Armadilha silenciosa
Carregue mais
A história de Ailton Santana, de 53 anos, ilustra bem a busca por um diagnóstico que levou meses. Ele convivia com dores nas costas 24 horas por dia, procurando vários ortopedistas até que exames revelaram algo surpreendente: não era uma dor comum de coluna, mas sim um tumor vertebral.
Depois de uma ressonância magnética, descobriu-se que o problema não estava nos discos ou articulações, mas sim nas vértebras — resultado de um câncer no osso, e não de degeneração natural da coluna.
A notícia pegou Ailton de surpresa, já que muitas pessoas — pacientes e médicos — tendem a descartar a hipótese de câncer quando a dor se assemelha àquela típica de lesões musculoesqueléticas. Essa subestimação pode atrasar diagnósticos cruciais.
Além disso, ele relata a sensação devastadora de “ter o chão se abrir” ao saber que o problema era, na verdade, um tipo de câncer sério, e não apenas um incômodo ortopédico. Esse choque emocional é comum em pacientes que recebem esse tipo de diagnóstico após muitos meses de busca por respostas.