Intervir na origem da arritmia costuma ser o ponto crucial para cessar a falta de ritmo nos batimentos cardíacos e os sintomas que surgem com ela.
Exemplo: se é um distúrbio de tireoide que faz o coração acelerar (ou ficar mais lento), resolver o problema costuma ser suficiente para devolver a cadência certa ao músculo cardíaco.
Em muitos casos, porém, um tratamento específico precisa entrar em cena. O cardiologista poderá receitar medicamentos antiarrítmicos para regular o batimento.
No caso de doenças como a fibrilação atrial, outras drogas costumam ser indicados, como os anticoagulantes, já que essa condição pode fazer com que o sangue estacione em apêndices do coração, gerando coágulos que viajam pela circulação e entopem vasos — o estopim para acidentes vasculares cerebrais (AVCs), por exemplo.
Em algumas situações, cirurgias ou procedimentos mais invasivos como ablação são necessários para ajustar falhas na condução dos estímulos elétricos no músculo cardíaco. Por fim, eliminar fatores de risco como o tabagismo, manter uma rotina de exercícios físicos e adotar uma dieta balanceada compõem o plano terapêutico para evitar complicações da arritmia.