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Sono e saúde mental: como a falta de descanso afeta o corpo e a mente

Privação de sono compromete memória, aumenta risco de doenças e pode afetar diretamente o bem-estar emocional

Privação de sono compromete memória, aumenta risco de doenças e pode afetar diretamente o bem-estar emocional | Foto: Reprodução/BBC
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Dormir bem não é um luxo, mas uma necessidade vital para o equilíbrio do corpo e da mente. Ainda assim, muitas pessoas negligenciam esse hábito essencial. Seja por estresse, excesso de telas ou horários desregulados, a falta de sono pode gerar consequências graves, muito além do cansaço diário.

O impacto da privação

O sono é responsável por funções fundamentais, como consolidar memórias, regular hormônios e fortalecer o sistema imunológico. Quando não há descanso suficiente, o corpo reage com:

  • Comprometimento da memória e concentração, dificultando o aprendizado.
  • Aumento do estresse e da ansiedade, pela elevação dos níveis de cortisol.
  • Queda da imunidade, deixando o organismo mais vulnerável a infecções.
  • Risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto.
  • Alterações no metabolismo, favorecendo ganho de peso e risco de diabetes tipo 2.

Quantas horas são ideais?

O tempo necessário varia conforme a idade. Adultos precisam entre 7 e 9 horas por noite, idosos de 7 a 8 horas, adolescentes de 8 a 10 horas e crianças de 9 a 12 horas. Mas não é só a quantidade que importa: a qualidade do sono também é determinante.

Sinais de alerta

Alguns sintomas indicam que o descanso pode não estar sendo reparador: dificuldade para acordar, cansaço constante, irritabilidade, lapsos de memória e dores de cabeça frequentes. Caso sejam persistentes, é importante procurar avaliação médica.

Caminhos para dormir melhor

Pequenas mudanças de hábito ajudam a melhorar o sono:

  • Evitar telas antes de dormir.
  • Manter horário fixo para deitar e acordar.
  • Reduzir consumo de cafeína e refeições pesadas à noite.
  • Criar um ambiente escuro, silencioso e confortável.
  • Praticar atividades físicas regularmente.
  • Adotar rituais relaxantes, como leitura ou meditação.

Quando buscar ajuda?

Se, mesmo com mudanças na rotina, os problemas persistirem, pode se tratar de distúrbios como insônia ou apneia do sono, que exigem acompanhamento especializado.

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