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A ideia de treinar em jejum ganhou força nas redes sociais e no universo fitness ao vender uma promessa simples e atraente: queimar mais gordura apenas deixando de comer antes do exercício. Para muitas pessoas, a lógica parece clara, já que, sem alimento disponível, o corpo teoricamente buscaria energia nas reservas adiposas.
No entanto, o funcionamento do metabolismo é muito mais complexo do que essa equação simplificada. O organismo não “liga” automaticamente a queima de gordura apenas porque está em jejum, especialmente quando submetido a um esforço físico.
Na prática, a ausência de combustível imediato pode reduzir a intensidade do treino, limitar o gasto energético total e prejudicar a adaptação do corpo ao exercício ao longo do tempo.
Isso significa que, mesmo que o corpo use um pouco mais de gordura em determinado momento, o efeito final pode ser um treino menos eficiente e com menor impacto nos resultados desejados. É por isso que a ciência tem colocado em xeque a ideia de que treinar em jejum seja uma estratégia superior para emagrecimento ou melhora metabólica.