Com o retorno das atividades escolares, pais e responsáveis devem redobrar a atenção com a saúde das crianças, especialmente com a proliferação de piolhos, comum nesse período. O contato próximo entre os alunos e o calor característico dessa época do ano contribuem para o aumento dos casos.
A coceira intensa na nuca e atrás das orelhas é um dos principais sinais de alerta. Segundo especialistas, a infestação por piolhos não está ligada diretamente à falta de higiene e pode afetar qualquer criança.
Como identificar os sinais
Os pais devem observar atentamente se os filhos estão com comportamentos como:
- Coceira constante na cabeça, principalmente na nuca e nas laterais;
- Presença de lêndeas (ovos dos piolhos), que parecem pequenas bolinhas brancas nos fios;
- Irritação ou feridas no couro cabeludo, causadas pelo ato de coçar com unhas sujas;
- Sensação de movimento no couro cabeludo.
Como tratar e prevenir
Ao identificar a infestação, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para evitar complicações, como infecções na pele. As medidas recomendadas incluem:
- Uso de medicamentos específicos (shampoos ou loções antiparasitárias);
- Aplicação do pente fino para remoção manual dos piolhos e lêndeas;
- Evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como pentes, escovas, bonés ou tiaras;
- Comunicação com a escola para evitar a propagação entre colegas.
Entenda o ciclo do piolho
Os piolhos são parasitas que vivem cerca de 40 dias e se alimentam de sangue humano até quatro vezes ao dia. Com pequenas garras, eles se fixam nos fios e colocam ovos próximos à raiz do cabelo. As lêndeas são difíceis de remover e exigem atenção constante.
Por isso, além de tratar o caso individualmente, é essencial acompanhar eventuais comunicados da escola e alertar a comunidade escolar para que a infestação seja contida o quanto antes.