Essas serpentes não têm veneno, mas utilizam a constrição: após o bote, enrolam-se ao redor da presa e aplicam grande pressão. A morte não ocorre por sufocamento, como muitos pensam, mas por falência circulatória, já que a pressão interrompe o fluxo sanguíneo e causa parada cardíaca em poucos minutos.
Outro detalhe importante está na anatomia: ao contrário dos mamíferos, elas têm mandíbulas flexíveis e costelas móveis, o que permite uma abertura da boca e dilatação corporal muito maiores. Isso possibilita engolir presas largas, superando a própria espessura da cobra.
Mesmo assim, os cientistas reforçam que seres humanos não fazem parte da dieta natural dessas espécies. Os casos são raros e ligados a situações muito específicas, geralmente em locais onde há contato direto com a píton-reticulada.