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Mulher presa em Mossoró se passava por chefe da Interpol e advogada

A prisão se deu após o motorista de aplicativo notar contradições nas informações da passageira e estranhar a grande quantidade de bagagens.

As investigações apontam que Célia se apresentava com diversos títulos incompatíveis | Foto: Reprodução/Redes sociais
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Célia Soares de Brito, 46 anos, natural de Juazeiro do Norte, foi detida em Mossoró (RN) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por portar documentos falsificados. A abordagem ocorreu enquanto ela viajava em um carro de aplicativo pela BR-304.

Durante a abordagem, a suspeita apresentou uma carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) falsa. O documento não possuía chip, tinha informações divergentes e registrava o nome de um advogado do Paraná. Além disso, Célia portava um certificado de posse adulterado, que supostamente comprovava sua nomeação em cargo público.

A prisão se deu após o motorista de aplicativo notar contradições nas informações da passageira e estranhar a grande quantidade de bagagens. Ele a levou até um posto da PRF, onde os documentos falsos foram identificados.

Suspeita usava vários títulos

As investigações apontam que, em Juazeiro do Norte, Célia se apresentava com diversos títulos incompatíveis, incluindo desembargadora, promotora, advogada, juíza militar, agente do FBI, chefe da Interpol e até “guardiã da democracia mundial”.

Em frente ao imóvel onde alegava manter um escritório no bairro Lagoa Seca, uma placa reforçava suas declarações, mencionando ainda o cargo fictício de “chefe fiscalizadora dos ministros do STF”.

O caso foi registrado na Delegacia de Mossoró. Célia foi autuada em flagrante pelo uso de documento falso e, na manhã desta quinta-feira (21), foi encaminhada ao sistema prisional local, onde permanece à disposição da Justiça.

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