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Suspeita de atropelar e matar casal no Ceará é liberada sob condições

A decisão permite que Alessandra Santos Gondim, responda ao processo em liberdade provisória, desde que cumpra medidas determinadas pelo tribunal

Alessandra Santos Gondim | Foto: Reprodução/Redes Sociais
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A suspeita de participar de um atropelamento que resultou na morte de um casal no bairro Henrique Jorge, em Fortaleza, foi liberada com condições pela Justiça cearense.

A decisão, publicada na última sexta-feira (15), permite que Alessandra Santos Gondim, responda ao processo em liberdade provisória, desde que cumpra medidas determinadas pelo tribunal.

RELEMBRE O CASO

O acidente ocorreu na madrugada de 14 de fevereiro, durante uma perseguição policial, e matou duas pessoas que estavam indo ao trabalho. Alessandra e o irmão dela haviam participado de um assalto e fugiam da polícia em um carro roubado. Ela foi presa horas após o crime.

De acordo com o documento judicial, Alessandra e um homem (identificado como seu irmão nos autos) teriam fugido do local após colidir com um veículo Onix contra as vítimas no cruzamento das ruas Natal e Porto Velho.

CONFESSOU

Testemunhas relataram à polícia que o casal abandonou o carro e seguiu a pé para um mercantil próximo, onde Alessandra, funcionária do local, confessou envolvimento no acidente ao gerente, dizendo: “Eu estava na situação do atropelamento, vamos embora para a delegacia”.

A prisão em flagrante foi homologada pela juíza Daniela Lima da Rocha, que considerou a legalidade do procedimento policial. No entanto, a magistrada destacou que os crimes da qual ela é suspeita (furto e homicídio culposo na direção) não preenchem os requisitos para prisão preventiva.

A decisão ressaltou que Alessandra é primária, sem antecedentes criminais, e possui residência fixa.

MEDIDAS A CUMPRIR

A suspeita foi liberada sob compromisso de comparecer mensalmente à Central de Alternativas Penais (CISPE), localizada no Centro de Fortaleza, para prestar informações sobre suas atividades. O descumprimento das regras pode resultar na revogação da liberdade e na decretação de prisão preventiva.

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