Há 22 anos, em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos foram palco de um ataque terrorista que mudou o rumo da história. Dois aviões comerciais sequestrados por seguidores de Osama Bin Laden atingiram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, deixando quase três mil mortos. Outros dois aviões também foram tomados: um atingiu o Pentágono e o voo United 93 caiu na Pensilvânia após a reação dos passageiros.
O episódio foi amplamente retratado pelo cinema. Entre as produções, três filmes se destacam por explorar não apenas os fatos em si, mas também as consequências humanas, políticas e emocionais da tragédia.
Tão Forte e Tão Perto (2011)
Onde assistir: Apple TV+
Com apenas 11 anos, Oskar Schell (Thomas Horn) precisa lidar com a perda do pai, Thomas (Tom Hanks), morto nos atentados de 11 de setembro. Um ano após a tragédia, o garoto encontra um envelope com o nome “Black” e uma chave misteriosa no guarda-roupa do pai. Convencido de que o objeto guarda uma mensagem, ele percorre Nova York em busca de respostas.
Baseado no livro Extremamente Alto & Incrivelmente Perto, de Jonathan Safran Foer, o filme recebeu indicação ao Oscar de Melhor Filme em 2012. Com sensibilidade, aborda o luto e a reconstrução emocional diante da dor.
A Hora Mais Escura (2012)
Onde assistir: Prime Video
Dirigido por Kathryn Bigelow, primeira mulher a vencer o Oscar de Melhor Direção, o longa acompanha a caçada a Osama Bin Laden sob a ótica da agente da CIA Maya (Jessica Chastain).
Misturando realidade e ficção, a produção revela bastidores da investigação que levou à morte do líder da Al Qaeda. A obra foi indicada a cinco categorias do Oscar e se destaca pela forma intensa com que retrata os dilemas éticos e políticos envolvidos na operação.
Quanto Vale? (2020)
Onde assistir: Netflix:
Após os atentados, o advogado Ken Feinberg (Michael Keaton) foi responsável por definir as indenizações às famílias das vítimas. A missão, aparentemente técnica, revelou-se um desafio moral: como calcular o valor de uma vida?
Baseado em fatos reais, o longa retrata o embate entre números e sentimentos, expondo histórias de dor, resistência e humanidade. O filme levanta reflexões profundas sobre justiça e igualdade diante da tragédia.
Essas três produções oferecem olhares distintos sobre o 11 de Setembro, da dor íntima de uma criança à busca por justiça internacional, passando pelos dilemas de quem precisou precificar vidas. Mais do que narrar o atentado, os filmes ajudam a compreender como suas consequências moldaram pessoas, governos e a própria memória coletiva do século XXI.