O autor recifense é considerado um dos maiores sociólogos do século 20. Autor de “Casa-Grande & Senzala” (1933), no qual faz um retrato da formação sociocultural brasileira, Freyre defendeu que o determinismo racial não influenciava o desenvolvimento de um país e foi contra a ideia de que, no Brasil, havia uma raça inferior, por causa de toda a miscigenação.
A obra do autor foi muito criticada na época de seu lançamento, acusada de pornográfica e chegou até a ser queimada em praça pública. Em entrevista à revista Playboy, em março de 1980, Freyre disse que já havia se relacionado com homens. “Você pode imaginar alguém como eu, interessado em tudo o que é humano e, portanto, tive a curiosidade de ver o que era o amor não heterossexual; tive umas poucas e não satisfatórias aventuras homossexuais”, disse ele, que foi casado com uma mulher anos depois.