Artista que morreu por sete minutos pinta o que viu ‘do outro lado’

Ele descreve acontecimento como 'jornada cósmica'.

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Shiv Grewal, de 60 anos, é um artista que ficou praticamente morto por cerca de sete minutos após sofrer um ataque cardíaco devastador, no dia 9 de fevereiro do ano de 2013. Desde que voltou da experiência de quase-morte, se dedica a pintar o que viu "do lado de lá”.

Segundo informações do Daily Mail, Grewal, que também é ator, havia acabado de estrelar uma peça teatral com a Royal Shakespeare Company e almoçava com a esposa num restaurante londrino quando passou pela emergência médica. “Estava ciente de que meu cérebro estava morrendo e clamando por ajuda. Mas, ao mesmo tempo, senti as coisas completamente separadas do meu corpo. Era como se estivesse no vazio, mas podia sentir emoções e sensações", descreveu.

Ele já desenhava desde o 3 anos de idade. Mas hoje, a intenção dele é capturar "o que uma pessoa experimenta quando cruza o limiar do não vivo" e retratar a "jornada cósmica" que acredita ter vivido naqueles sete minutos.

No momento do desmaio, Grewal conta que "sabia, de alguma forma, que estava morto”. No entanto, o artista queria voltar à vida, ao mundo material e à esposa: "Exigi que voltasse e consegui meu desejo”, relata.

Ele classifica a arte que produz como um vislumbre do que nos espera quando morremos. "Não tinha corpo como tal. Suponho que foi um pouco como nadar na água: você se sente sem peso e desconectado do mundo físico", explica. "Em um certo ponto, estava viajando sobre a lua e pude ver meteoritos e todo o espaço”, completa.

Depois da experiência de quase-morte, Grewal acredita ter o poder de escolher se vai ou não continuar vivendo. Segundo ele, naquele momento precisava ser proativo. Disse que estava voltando. Disse isso como uma demanda e não como um pedido”. Após ter ficado sem batimentos cardíacos por sete minutos, Grewal ainda passou um mês no hospital em coma induzido para se recuperar da falta de oxigênio no cérebro, o que acabou deixando-o epiléptico.

Depois de cinco anos depois do incidente, o ator e pintor ainda não recuperou totalmente a fala e a mobilidade, mas está de volta ao palco da vida: "Sou grato apenas por estar aqui. Meu movimento vital foi impulsionado”, afirma. "Meus trabalhos são como um mapa para redescobrir e entender minha experiência", finaliza.

Veja alguns de seus trabalhos:



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