Bebê nasce com síndrome e pode morrer com o beijo da própria mãe

A síndrome faz com que o organismo não lute contra infecções

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Um bebê de apenas três meses, identificado como Samuel, não pode receber afeto de sua mãe, Pamela Roberts, porque ele é portador de uma condição genética rara e muito séria e por causa disso apenas um beijo de sua mãe poderia matá-lo.

A síndrome de Samuel é conhecida como síndrome de imunodeficiência combinada e faz com que o organismo seja incapaz de lutar contra infecções. Muitos dos pacientes que desenvolvem a doença acabam morrendo em cerca de um ano do nascimento, se não receberem o tratamento adequado.

Recentemente, Samuel passou por um transplante de medula óssea e está se recuperando.

Pamela e o marido, Ian Miller, sabiam da condição do filho desde antes do seu nascimento. O tio de Samuel, irmão de Pamela, também é portador da mesma síndrome, que tem características hereditárias e afeta apenas meninos.

A mãe conta que foram realizados diversos exames logo no começo da gestação, até que se tivesse, enfim, o diagnóstico exato.

— Eu sabia o que significaria para ele ter SCID, então logo de cara já busquei ajuda de um hospital especializado. Quando descobrimos, foi um choque. Acho que, principalmente, porque meu irmão tem a mesma doença, então sei como funciona.

Com amostras do DNA de Samuel em mãos, os médicos conseguiram, por fim, encontrar um doador de medula óssea compatível com o bebê antes mesmo que ele nascesse, em 11 de agosto deste ano.

Samuel pode ir para casa com os pais e permanecer lá por seis semanas, que é o tempo em que o sistema imunológico ainda está protegido contra infecções por conta do tempo em que o bebê passou no útero da mãe.

Após estas seis semanas, ele precisou voltar ao hospital, em Newcastle, onde foi colocado em uma espécie de incubadora protegida e esterilizada, com ar filtrado, a fim de mantê-lo protegido contra quaisquer infecções. Apenas os pais do menino e uma reduzida equipe de especialistas tinham autorização para entrar na “bolha”.

— Foi muito difícil. Ninguém quer ter um filho doente, que precise passar por isso. São muitos procedimentos dolorosos, e você só quer levá-lo para casa. É horrível ver seu bebezinho em um hospital, mas você tem que lidar com isso. Você tem que ser forte pelo seu filho.

Samuel ainda precisou passar por um ciclo de quimioterapias e algumas cirurgias antes do transplante, que vai ajudá-lo a desenvolver um sistema imunológico saudável.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES