Seis cães, três gatos, dois galos, uma galinha e o Cleiton, um carneiro. A bicharada faz parte da família Gasques Renó, de São José do Rio Preto (SP), que precisou adaptar a rotina depois da adoção do novo e inusitado pet.
A família é de São Paulo, mas com a chegada do novo integrante, decidiu se mudar para uma casa maior no interior no início da pandemia. Além de precisar de espaço, as crianças da família foram designadas a cuidar da alimentação do carneiro, que deve ser feita com leite a cada três horas
"A gente começou a ver casas que tinham quintal grande. A gente sabe que cuidar de um carneiro não é qualquer coisa. Tem sujeira, precisa de zelo", afirma a mãe, Fernanda Renó.
A caminhada também faz parte da rotina diária do Cleiton. Com uma coleira e adereços modernos, ele gosta de passear pelas ruas de Rio Preto e faz sucesso entre os pedestres que o encontram pelo caminho, por isso um perfil nas redes sociais foi criado para reunir fotos do pet.
"Eu gosto muito de postar fotos dele, porque as pessoas acham diferente. Não é um cachorro que você vê em todo lugar, é um carneiro", explica Tainá Renó, de 12 anos.
Apesar de todas as mudanças no dia a dia da família, o Cleiton é dócil, gosta de companhia e se transformou no xodó da casa. "Todos os animais são muito queridos aqui em casa, mas a convivência com o Cleiton é engraçada. Se a gente vai comer um lanche, sentar na grama, ele quer comer junto e ficar com a gente. Se ele se sente sozinho, ele chama a gente para ficar lá fora com ele. É um carinho muito grande que a gente adquiriu", conta Fernanda.
"O Cleiton é muito especial porque ele ama todo mundo, gosta de fazer amizades, ter atenção e que as pessoas façam carinho nele. Eu o amo muito, porque ele sempre está comigo e eu sempre posso confiar nele", diz Tainá.
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