Cinco casos não solucionados que ainda desafiam a realidade - 4. Tamán Shud

A história de Tamán Shud, começa, na verdade, pelo fim. Esse foi o nome que deram para um cadáver que foi achado em uma praia de Somerton, em Adelaide, Austrália, em dezembro de 1948.

Até hoje, no entanto, a identidade do homem é um mistério. Sua descoberta ficou famosa pelos restos terem sido encontrados com pertences bem incomuns para a área: estava de terno numa orla com passagens de trem e de ônibus. Além disso, carregava cigarros, um pente, fósforos, chiclete, e num bolso falso da calça havia um bilhete com os dizeres: “Tamán Shud”.

A partir de investigações, as autoridades descobriram que o papel fazia parte de um livro chamado The Rubaiyat, com um exemplar foi encontrado no banco de um veículo perto da praia, um dia antes de sua morte. O carro, por sua vez, era propriedade de outra pessoa, que não fazia ideia do ocorrido.

Olhando mais de perto, descobriram que o homem tinha escrito no pedaço de papel o telefone de uma enfermeira. Porém, quando os oficiais a contataram, ela disse que tinha presenteado outro homem, que estava vivo, com o livro.

As conspirações a respeito do homem vão desde a crença de que ele era um espião, e por isso não andava com documentos, ou até que teria tido relação com a enfermeira, que na época teria omitido conhecer o homem pois também era uma agente secreta.