O japonês Shoko Asahara, líder da seita Verdade Suprema, escolheu usar esse nome após uma peregrinação que fez pelo Himalaia. Embora seu nome original seja Chizuo Matsumoto, ele se autonomeou Deus da Destruição, Cristo de Tóquio, Papa Sagrado e Salvador da Nação. Nos anos 80, Asahara entrou na seita religiosa Agonshu, mas pouco tempo depois decidiu fundar sua própria religião, que acabaria conhecida como Verdade Suprema (ou Aum Shinrikyo, no termo original). A primeira fase do grupo foi de popularidade e certo reconhecimento pela sociedade japonesa: recebeu autorização do governo para existir e e tentou emplacar membros no parlamento. O grupo também atraiu jovens de classe alta, mas quando essas tentativas falharam deu uma guinada para uma atuação muito mais extrema.