Resultados do estudo
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Dos 32 pares, o software indicou pontuações de gêmeos idênticos para 16. Assim, esses 16 pares de doppelgängers tiveram os seus DNAs analisados. Os resultados do estudo foram publicados recentemente na revista Cell Reports e indicaram que os 16 participantes que o software identificou como gêmeos compartilham muito mais genes entre si do que aqueles que o software considerava menos parecidos.
De acordo com Esteller, os participantes mais parecidos entre si se parecem porque compartilham partes importantes do genoma ou a sequência do DNA. Para o pesquisador, essa semelhança até certo ponto são um capricho do destino que ocorre devido ao crescimento populacional. “Agora existem tantas pessoas no mundo que o sistema está se repetindo”, afirmou o pesquisador em entrevista ao The New York Times.
As nossas experiências de vida e as dos nossos ancestrais influenciam os nossos genes e a isso os cientistas dão o nome de epigenoma. Já a influência do ambiente em nossas vidas é conhecida como microbioma. Em relação a essas duas áreas, a pesquisa teve resultados diferentes: enquanto o genoma dos participantes era semelhante, seus epigenomas e microbiomas eram distintos.
Ou seja, as semelhanças dos pares se devem mais ao seu DNA do que às suas experiências e modo como se desenvolveram desde a infância. Para Esteller a pesquisa pode contribuir para que no futuro médicos possam diagnosticar doenças, já que se as pessoas compartilham genes o suficiente para se parecem, é possível que compartilhem também o desenvolvimento de determinadas doenças.
Com informações do Megacurioso
Foto: François Brunelle