Mãe perde casa por atropelar funcionário de supermercado com carrinho elétrico

Para pagar indenização de R$ 43,4 mil por manobra, britânica terá de vender residência

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O trânsito nos grandes supermercados está uma loucura. Os engarrafamentos de carrinhos travam tudo e provocam acidentes gravíssimos nos corredores com sinalização precária. Foi o que aconteceu com a britânica Gloria Brown, de 61 anos, moradora de Rhyl, norte do País de Gales. Com dificuldades de locomoção, Gloria usa um scooter para fazer compras.

Em dezembro de 2005, fez uma manobra perigosa e acabou atropelando Denise Bird, de 42, a funcionária do supermercado Morrisons. Ela sofreu escoriações no joelho. Por isso, processou Gloria ? que, na última terça (6), recebeu a sentença do tribunal local. Terá de pagar o equivalente a R$ 43,4 mil como indenização.

Sem grana guardada, Gloria, que mora com o marido Norman, de 73, e a filha Susan, de 42, vai precisar se virar. A única saída que ela arrumou foi dar perda total na própria casa ? que ela colocou à venda para poder pagar o dinheiro do infortúnio judicial.

Gloria alega que o acidente no supermercado não foi nem causado por ela.

- Estava tentando pegar uma caixa de leite. Fui atingida na parte traseira por outra scooter e acabei batendo na perna da moça.

As câmeras do estabelecimento só flagraram o choque entre o carrinho e a funcionária. A estante de laticínios estragou a visão completa das imagens.

Na época da batida, Gloria teve outro problema:

- A scooter ficou danificada. Foi parar no conserto, o que dificultou minha rotina de compras.

Denise pediu indenização porque ficou machucada para ir trabalhar. Com o joelho detonado, passou um mês em casa. Ela disse que Gloria estava dirigindo o veículo elétrico em alta velocidade.

A funcionária do Morrison anda arrependida porque ficou sabendo da situação complicada de Gloria. Como a dona de casa deve virar uma sem-teto, em maio a corte local ouvirá novamente acusada e vítima. Pode rolar um acordo.

O supermercado cogita participar do debate ? antes que seja obrigado a colocar placas de trânsito nos corredores para evitar novos acidentes e perdas de casas de seus clientes.



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