No dia 19 de abril de 1995, 168 pessoas, das quais 15 crianças, morreram na explosão de uma bomba colocada por radicais de direita. Para um dos dois terroristas, a fuga não chegou a durar duas horas. Timothey McVeigh, 27 anos, chamou atenção pela placa falsa de seu carro. Pouco tempo depois, também foi preso seu cúmplice, Terry Nichols. O país estava em choque. Como poderiam dois brancos, patriotas e pretensos cristãos praticar um crime que poderia ser atribuído a fundamentalistas islâmicos? As investigações revelaram que os dois combatentes na guerra do Golfo eram militantes antigoverno e estavam envolvidos com a extrema-direita. Os 60 mortos, na época, ganharam o status de mártires. McVeigh e Nichols pretendiam fazer uma advertência contra uma suposta conspiração de minorias pagãs de Washington e se baseavam num livro de um professor maluco de Física. Em junho de 1997, um júri em Denver proferiu a sentença de morte contra McVeigh. Nichols foi condenado à prisão perpétua.