Pinto nasce com quatro pés no Ceará e chama atenção por anomalia

O fato inusitado no distrito de Itapebussu, zona rural de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza. Apesar da anomalia, o animal aparenta estar bem, conforme o agricultor.

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Pinto nasceu com dois pés a mais na região metropolitana de Fortaleza | Reprodução
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Um pinto nasceu com quatro pés no distrito de Itapebussu, zona rural de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A anomalia foi percebida pelo dono do animal, na última sexta-feira (28), quando Francisco Oliveira soltou os bichos que estavam chocando em um galinheiro.

“Quando eu soltei eles do galinheiro onde eles estavam chocando, eles começaram a andar e eu notei que um dos pintos estava diferente, aí eu fui ver de perto e o bicho estava com quatro patas”, relata o agricultor.

Pinto nasceu com dois pés a mais, no distrito de Itapebussu, zona rural de Maranguape | foto: Reprodução

Ele disse que é a primeira vez que acontece um caso desse tipo na criação de galinhas que ele possui. O fato inusitado pegou o agricultor de surpresa, e ele ainda não deu um nome ao animal, mas já possui uma ideia. “Se tiver nome mesmo vai ser quatro patas, já que ele é diferente dos outros”, comenta o agricultor, em reportagem do g1.

O que pode ter provocado a anomalia?

De acordo com a bióloga Vanessa Silva, o caso não é comum, mas leva o nome de polimelia. “Pode ocorrer por conta de consanguinidade, ou seja, é cópula entre parentes, ou também por fatores nutricionais, injeção de drogas, enfim, que vai alterar e gerar essa anomalia no pintinho”, explicou a bióloga, que é mestranda em ciências médicas na Universidade Federal do Ceará.

“Se for caso de gêmeos siameses, como a poliomelia já está associada, o que aconteceu ali foi que um filhote começou a se desenvolver, mas não completou o processo de desenvolvimento e aí o outro se desenvolveu, o que acabou deixando só os dois pezinhos de fora”, complementa Vanessa.

Membros excedentes não devem afetar a sobrevivência

Apesar da anomalia, o animal aparenta estar bem, conforme o agricultor. “Ele está bem, está comendo normal, está acompanhando a galinha. Não sei se ele vai sobreviver, mas ele está caminhando junto com os outros. Nós vamos criando ele conforme dá para criar”, explica Francisco.

Para Vanessa, os membros excedentes não devem afetar a sobrevivência do animal. “Tem casos desses pintinhos que já chegaram à vida adulta. A única coisa que vai de fato atrapalhar provavelmente é a cópula, porque ele não vai conseguir se acoplar e injetar de forma correta os espermatozoides porque tem dois pés a mais”, avalia a bióloga.

Ela informa ainda que, após análises corretas, pode até ser feito um procedimento de amputação dos membros a mais.



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