Quem nunca ao ver alguém bocejar teve uma reação instantânea de fazer o mesmo? Seria o ato de bocejar algo contagioso?
De acordo com uma pesquisa do Programa de Psicologia e Ciências Comportamentais Evolutivas, essa prática não se limita apenas aos seres humanos e pode ser mais abrangente do que pensamos.
Para analisar se o mesmo acontece em outras espécies, os pesquisadores utilizaram de 296 participantes a vídeos estimulantes de bocejos em animais variados - peixes, anfíbios, répteis, aves, mamíferos, dentre outros - também houve uma condição de controle sem bocejos.
QUAL FOI O RESULTADO?
A pesquisa constatou que 69% dos voluntários bocejaram durante os testes. O que torna o estudo mais interessante é que as reações não estiveram ligadas a proximidade evolutiva ou com o grau de domesticação dos animais.
Em outras palavras, as reações dos voluntários aconteceu independente do animal utilizado como estímulo, ou seja, há fortes evidências que o bocejo contagioso é interespecífico em humanos.
A pesquisa aponta que o fenômeno natural pode está ligado a processos cognitivos e sociais que não se relaciona necessariamente a familiaridade ou parentesco com quem boceja.