Com o recente aniversário de 12 anos do príncipe George, uma antiga regra da realeza britânica voltou ao centro das atenções. O rei Charles III determinou que o neto mais velho, segundo na linha de sucessão ao trono, não pode mais viajar de avião com os pais, o príncipe William e a princesa Kate Middleton.
A medida, embora pareça rígida, segue uma tradição da monarquia britânica: evitar que os herdeiros imediatos estejam no mesmo voo, como forma de proteger a continuidade da Casa Real em caso de acidente.
Regra que também valeu para William
Essa exigência não é inédita. O próprio William passou por ela quando completou 12 anos, à época do reinado da avó, a rainha Elizabeth II. Desde então, esse protocolo é encarado como uma medida de segurança institucional, garantindo que, mesmo diante de imprevistos, a monarquia mantenha sua linha sucessória estável.
De acordo com o colunista Richard Eden, do tabloide britânico Daily Mail, o rei Charles chegou a repreender William e Kate por, anteriormente, desrespeitarem essa norma ao viajarem com os filhos juntos.
George é peça-chave na sucessão
Príncipe George é o primeiro filho de William e ocupa o segundo lugar na linha sucessória, atrás apenas do pai. Isso faz com que ele seja considerado uma figura central na preservação da monarquia, especialmente em tempos de transição e desafios institucionais no Reino Unido.
A separação aérea, embora simbólica, representa o cuidado da coroa com os pilares que sustentam a família real britânica.
Casal tenta flexibilizar regra
Apesar da determinação do rei, o protocolo não teria agradado ao casal. Segundo o jornal americano New York Post, William e Kate estariam tentando derrubar a exigência, buscando adaptar a tradição a um estilo de vida mais moderno e próximo da realidade familiar que cultivam com os filhos.
A tensão entre o desejo por uma vida mais próxima dos filhos e as exigências históricas da monarquia expõe o desafio da família real em conciliar tradição e modernidade.