Problemas auditivos podem alterar o paladar, alerta fonoaudióloga

Tratamentos variam de acordo com a idade e são influenciados pelo tipo de doença que levou à perda de audição temporária

| Foto Shutterstock
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O paladar e a audição são dois sentidos completamente interligados. Qualquer alteração no funcionamento de um influencia o funcionamento do outro, interferindo no sabor dos alimentos ingeridos. A fonoaudióloga Isabela Papera, explica que isso ocorre em razão de um nervo chamado "corda do tímpano", que conecta o ouvido médio com as papilas gustativas, responsáveis por identificar os sabores e enviar as informações ao cérebro. Quando acontece alguma perda auditiva, o paladar é automaticamente afetado.

Quando uma pessoa tem dores de ouvido, por exemplo, é sinal de que o canal auditivo está inchado e pressionando a região da corda do tímpano. Muitas vezes, isso pode alterar momentaneamente o paladar das pessoas."Gripes e infecções na garganta podem interferir na audição e também no paladar", explica Isabela.

Outro ponto apontado pela especialista na relação audição/paladar é o avançar da idade. Assim como a visão e o olfato, a audição e o paladar também são afetados com o envelhecimento por causa das várias situações de infecções, uso de medicamentos e outros agentes tóxicos que afetam o corpo humano ao longo da vida. Quanto mais cedo as causas forem diagnosticadas, mais eficaz será o tratamento do problema por um profissional qualificado.

A fonoaudióloga alerta, no entanto, que muitas vezes as causas de perda auditiva estão associadas à morte das células ciliadas dos ouvidos, responsáveis pela audição. Isso pode ocorrer por causa da exposição frequente a ambientes barulhentos ou também em razão do envelhecimento. Nesses casos, o uso de aparelhos auditivos é o mais recomendado para o resgate da audição e a interação com as pessoas em sociedade.

"Muitas pessoas já experimentam algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento natural do corpo. O processo é diferente para cada um, mas aproximadamente uma em cada dez pessoas nessa faixa etária já percebe que não ouve bem. Depois dos 65 anos, a perda auditiva tende a ser mais severa. Por isso, ao surgir os primeiros sinais de dificuldades para ouvir, procure um médico otorrinolaringologista", conclui a fonoaudióloga da Telex.



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