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Profissão dos sonhos paga até R$ 30 mil por mês e tem vagas sobrando na Bahia - Formação cara, mas promissora

Apesar dos altos salários — que podem chegar a R$ 30 mil mensais —, o setor enfrenta escassez de mão de obra e exige um investimento considerável na formação. - Formação cara, mas promissora

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Formação cara, mas promissora

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Em Salvador, uma das principais escolas de aviação do estado forma, em média, 400 alunos por ano apenas na parte teórica. Para conquistar o brevê — documento que autoriza o voo —, o estudante precisa seguir um percurso longo e dispendioso.

A jornada começa com o curso de piloto privado, que exige 40 horas de voo e aulas teóricas. A hora prática custa, em média, R$ 750, totalizando cerca de R$ 30 mil, além de R$ 2 mil para o curso teórico.

Mas esse é só o início. Para se tornar piloto comercial e poder ser contratado por companhias aéreas, o aluno precisa acumular mais 110 horas de voo, com custo médio de R$ 850 cada. O investimento total supera os R$ 100 mil.

Os custos altos afastam muitos interessados, mas quem persiste colhe os frutos. O salário compensa o investimento”, afirma Felipe Tiburtius, diretor da escola de aviação Falcon, em Salvador. Atualmente, seis turmas estão em formação na instituição.

Segundo Tiburtius, a remuneração de um piloto comercial no Brasil é comparável à de profissionais da área médica — e, no exterior, os valores são ainda maiores. “O mercado está em expansão. Muitos formados aqui tentam carreira internacional, onde o retorno é ainda mais atrativo”, diz.

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