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Quantas pausas devemos fazer no trabalho para sermos mais produtivos? Descubra o tempo ideal de descanso

Pesquisadora alerta que pausas no trabalho são necessárias para o aumento da produtividade

A produtividade está ligada também ao descanso mental | Foto: Reprodução/ Freepink
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A normalização da produção de trabalho sem o devido descanso está cada vez mais presente na sociedade. Esse fenômeno é pautado, principalmente, em uma falsa produtividade sem limites. Com isso, é notório que o cansaço extremo e até mesmo surgimento de doenças sejam recorrentes.

No entanto, especialistas alertam que os descansos são fundamentais pois minutos de pausa são justamente os que determinam um melhor desempenho e também recomendam o tempo ideal entre a pausa e o trabalho. 

Olivia Remes, professora e pesquisadora da Universidade de Cambridge, afirma que é muito mais produtivo trabalhar com pausas. A especialista recomenda cerca de 52 minutos seguidos e depois pausas de 17 minutos. 

“ Uma das dicas é usar a regra 52-17 enquanto você trabalha. Isso veio de um estudo marcante que mostrou que as pessoas mais produtivas trabalham cerca de 52 minutos seguidos e depois fazem pausas de 17 minutos. Então, basicamente, trata-se de trabalhar por cerca de uma hora, fazer um breve intervalo e repetir esse ciclo”, explicou a especialista. 

DESCANSO DE TELAS

Ainda de acordo com ela, uma estratégia eficaz é se afastar por completo da tecnologia ao menos nesses 17 minutos de pausa para priorizar o descanso e relaxamento da mente. Outra estratégia também é não focar em emoções negativas.

“ Digamos que você tenha um novo projeto que não está com vontade de começar porque é difícil, ou talvez sinta aversão por uma tarefa em particular. Em vez de focar nessa emoção negativa, de repulsa, frustração ou talvez estresse, escolha se concentrar em outras emoções que possa estar sentindo ao mesmo tempo. Emoções como o desejo de ter sucesso, de aprender algo novo ou de expandir seus horizontes”, recomendou a especialista.

Além disso, a pesquisadora alerta que o estado emocional do trabalhador pesa no seu desempenho profissional.

“A verdade é que, em determinado momento, todos temos um panorama interior repleto de emoções, e podemos escolher em qual delas queremos focar. Fazer isso não só facilita o engajamento com o trabalho, como também torna o próprio trabalho mais significativo”, acrescentou.

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