Aos 27 anos de idade, Gabriel David viveu seu primeiro Carnaval como dirigente da Liga Independente de Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). E em seu primeiro mandato, teve um grande desafio: enfrentar escolas de samba que não aceitaram o resultado. Sem perder a postura, Gabriel remanejou os problemas e soube acalmar os ânimos. E quem é ele, nascido e crescido no Carnaval, que hoje comanda o maior espetáculo da Terra?
Nascido em Nilópolis, criado pro Rio
Ele é filho de Anísio Abraão David, fundador e patrono da Beija-flor de Nilópolis e nasceu, cresceu e se desenvolveu no Carnaval. Desde criança, ela frequenta o barracão da Beija-flor. Durante visitas nos barracões, Gabriel focou em se graduar em Marketing e já ganhou a oportunidade de comandar a escola a partir de 2018. Jovem, David se viu em um ambiente fechado a novidades, tendo atritos com o diretores da escola. Além de comandar a Liesa, ele é sócio-fundador da agência de marketing Buzzina Digital e diretor da incorporadora G&A.
curiosidades sobre Gabriel
Ele foi o primeiro a levar novas estratégias de comunicação para escola e colocou a Beija-flor nas redes sociais. Mas, Gabriel se viu em um período turbulento da Beija-flor, com a saída de Laíla, o histórico carnavalesco, que se tornou o enredo campeão do Carnaval de 2025, o 15º título da escola. Depois do título de 2018, a escola se viu em um período de dificuldades, amargurando a penúltima colocação no Carnaval seguinte, algo incomum para uma escola tão dominante.
Revolução no Carnaval
Tem quem gosta, e outros não, mas não pode negar mudanças implementadas desde que Gabriel David assumiu o cargo de diretor de marketing mudou. Sambas-enredo nos serviços de streaming, nova iluminação na Sapucaí, desfiles de Carnaval em 3 dias e mudanças na forma de julgar das escolas, todas essas são implementações feitas por David desde que chegou à Liesa.
Não à virada de mesa em 2025
Uma decisão do jovem presidente da Liesa em 2025 foi evitar que a polêmica na divulgação de notas no Carnaval trouxesse à tona uma triste marca na história do Carnaval: As viradas de mesa. Muitas vezes corriqueiras, escolas se utilizaram de influências na entidade para alterar resultados no Carnaval a fim de evitar rebaixamentos e alterar resultados. Exemplo foi a virada de mesa provocada pela Grande Rio em 2018, que não aceitou o rebaixamento e acabou permanecendo no Grupo Especial em 2019 graças à influência na Liesa.