Em setembro de 2023, o caso chegou à Justiça. Sílvia Constantino entrou com um pedido de reversão da guarda das filhas, alegando agir por “instinto de proteção”. Ela afirmou ter descoberto o relacionamento do ex-marido com Suzane pelas redes sociais e disse temer pela segurança das meninas.
O juiz responsável pelo caso, no entanto, negou o pedido liminar. A decisão apontou que não havia provas de risco para as crianças nem indícios de que a convivência com Suzane comprometesse o bem-estar delas. O magistrado também ressaltou que seria “prematuro e temerário alterar a rotina das crianças de forma abrupta”.
Como medida de cautela, foi determinado um estudo psicossocial para avaliar o ambiente familiar antes de qualquer nova decisão. A sentença repercutiu amplamente e reacendeu o debate sobre os limites da ressocialização e da reintegração social de condenados após o cumprimento da pena.