O assassinato de Marcos Matsunaga, executivo da Yoki, aconteceu em 19 de maio de 2012, dentro do apartamento do casal, em São Paulo. Após uma discussão motivada por traições e ciúmes, Elize atirou contra o marido. Horas depois, esquartejou o corpo e guardou as partes em três malas. A filha, então com 1 ano, estava em casa durante o crime.
Em seguida, Elize colocou as malas no carro e as abandonou em uma estrada de terra. No mesmo dia, procurou a polícia e afirmou que o marido havia saído e desaparecido. O plano durou pouco: os restos mortais foram encontrados em 27 de maio, e as investigações levaram à confissão.
A prisão preventiva foi decretada em 5 de junho de 2012. Poucos dias depois, Elize foi transferida para o presídio de Tremembé, onde também cumpriam pena Suzane von Richthofen e Anna Carolina Jatobá, duas das criminosas mais conhecidas do país.
O julgamento aconteceu apenas quatro anos depois. Em dezembro de 2016, Elize foi condenada a 19 anos, 11 meses e um dia de prisão. Em 2019, a pena foi reduzida para 16 anos e três meses, o que permitiu a progressão ao regime aberto em 2022.