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Asteroide do tamanho de 10 campos de futebol é descoberto escondido atrás do Sol

Descoberta foi feita por astrônomo americano e revela corpo celeste que orbita entre Vênus e Mercúrio

Astrônomo descobre asteroide escondido sob o brilho do Sol | Katherine Cain/Carnegie

Um novo asteroide foi identificado próximo à Terra, escondido sob o brilho intenso do Sol. A descoberta, realizada em 27 de setembro pelo astrônomo Scott S. Sheppard, do Instituto Carnegie de Ciência, nos Estados Unidos, revelou um objeto de aproximadamente 700 metros de diâmetro, o equivalente a dez campos de futebol enfileirados.

O asteroide, nomeado 2025 SC79, tornou-se o 39º membro do grupo Atira, uma categoria de corpos rochosos que orbitam inteiramente dentro da trajetória da Terra. O objeto também circula dentro da órbita de Vênus e cruza o espaço de Mercúrio, regiões de difícil observação devido à intensa luminosidade solar.

Como foi descoberto

A identificação foi possível por meio da câmera de energia escura do telescópio Víctor M. Blanco, operado pela Fundação Nacional de Ciências (NSF). O equipamento é voltado para localizar asteroides potencialmente perigosos. A descoberta foi posteriormente confirmada pelos telescópios Gemini (NSF) e Magellan (Carnegie Science).

Segundo Sheppard, asteroides próximos ao Sol são difíceis de detectar por causa da baixa luminosidade e do ofuscamento solar. “Esses asteroides ‘crepusculares’ só podem ser observados durante o nascer ou o pôr do Sol. Se se aproximarem da Terra, podem representar riscos de impacto”, afirmou o pesquisador em comunicado.

Embora menor que o asteroide que causou a extinção dos dinossauros, o 2025 SC79 teria potencial para gerar grandes danos caso atingisse o planeta. Por enquanto, o objeto deve desaparecer atrás do Sol e só voltará a ser visível dentro de alguns meses, quando novas observações poderão indicar sua origem e como sobrevive ao calor intenso da estrela central.

De acordo com Sheppard, investigar esses corpos celestes pode ajudar a proteger a Terra.“Entender como eles chegaram a esses locais pode nos ajudar a proteger nosso planeta e também a aprender mais sobre a história do Sistema Solar”, revela Sheppard.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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