Juliana Marins, de 26 anos, morava em Niterói, no Rio de Janeiro. Formada em Publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela também trabalhava como dançarina de pole dance. A jovem estava realizando um mochilão pela Ásia desde fevereiro — já eram quatro meses longe de casa. A viagem dos sonhos a levou por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia, até chegar à Indonésia. Segundo a amiga Flavia Viera, essa jornada era um plano antigo e muito desejado por Juliana.
O DIA DA TRAGÉDIA
A trilha no Monte Rinjani, em Lombok, na Indonésia, estava prevista para acontecer entre os dias 20 a 22 de junho. Juliana, apaixonada por aventuras, decidiu encarar o desafio. No segundo dia, seguia com um grupo de cinco turistas e um guia — sete pessoas ao todo. De acordo com a irmã Mariana Marins, Juliana se sentiu cansada e parou para descansar. O restante do grupo continuou, e ela acabou ficando sozinha. Ao tentar reencontrá-los, em uma área desconhecida, escorregou e caiu cerca de 300 metros abaixo da trilha.
A família só foi avisada do acidente cerca de três horas depois, quando turistas espanhóis que também faziam a trilha a viram com a ajuda de um drone. Eles registraram imagens da brasileira no ponto em que havia caído. Nos vídeos divulgados nas redes sociais, Juliana aparece limpando as mãos e tentando se manter firme, evitando escorregar ainda mais. O grupo entrou em contato com a família, que iniciou uma campanha nas redes sociais, atualizando as buscas e pedindo ajuda. É possível ouvir nos vídeos os turistas conversando com ela e tentando acalmá-la.
O QUE DIZ O GUIA?
O guia que acompanhava o grupo de Juliana, Musthofa Ali, de 20 anos, contou que ficou apenas três minutos à frente dela durante a trilha. Ele atua na região desde novembro de 2023 e costuma subir o Monte Rinjani duas vezes por semana.
“Eu não deixei ela pra trás. Fiquei só três minutos na frente e pedi pra ela descansar. Disse que ia esperar um pouco mais à frente. Mas passaram uns 15, 30 minutos e ela não apareceu. Aí voltei até o último ponto de descanso, mas ela já não estava mais lá”, relatou.
Foi nesse momento que percebeu que algo estava errado
“Vi uma luz de lanterna lá embaixo, num barranco bem fundo, tipo uns 150 metros. E ouvi a Juliana pedindo socorro. Gritei pra ela que eu ia ajudar e pedi pra esperar.”
Sem equipamento adequado pra acessar o local com segurança, Musthofa acionou a empresa na qual trabalha.
“Liguei pro pessoal da organização. Expliquei o que tinha acontecido, porque não dava pra descer daquele jeito. Eles passaram tudo pra equipe de resgate, que correu pra preparar o equipamento e tentar ajudar.”
A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia informou que o alerta sobre o acidente só foi recebido às 9h40, após o relato do guia, o que equivale a 4h após a queda de Juliana. A demora teria acontecido devido a longa distância do local da queda ao ponto de apoio mais próximo.
O PAI DE JULIANA
Durante uma entrevista para o Fantástico neste domingo (29), o pai de Juliana afirmou que o guia não tinha certificação e teria abandonado a jovem para fumar. A administração do parque foi a primeira a receber o alerta da queda e optou em não chamar a defesa civil nas primeiras horas como uma tentativa de abafar o acidente.
INFORMAÇÕES FORJADAS
A queda aconteceu por volta das 4h da madrugada de sábado, 21 de junho (17h de sexta-feira no horário de Brasília). No sábado à tarde, a Embaixada do Brasil informou que Juliana havia sido localizada e recebido comida, água e agasalho. Mas, no domingo pela manhã, a irmã desmentiu essa versão.
“Recebemos, com muita preocupação, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que ainda não conseguiram chegar até ela, pois as cordas eram curtas demais, além da baixa visibilidade”, declarou Mariana.
Juliana já estava há mais de 40 horas esperando por socorro.
Na noite de sábado (21), a equipe de resgate local, Basarnas, divulgou uma nota confirmando que tentou acessar o local, mas não encontrou sinais da vítima.
“Ontem à noite, por volta das 19h30, descemos ao local para verificar o estado da vítima. Mas não havia sinais de ninguém. Fomos até cerca de 300 metros de profundidade, chamamos por ela, mas não tivemos resposta. Também tentamos usar um drone, mas não conseguimos localizá-la. Seguimos nas buscas”, informou a equipe.
Nesse momento Juliana foi dada como desaparecida
As operações foram interrompidas no domingo (22) por conta das más condições climáticas no Monte Rinjani. A forte neblina, a baixa visibilidade e o solo escorregadio tornavam o acesso muito difícil. Durante todo o período em que Juliana esteve presa, o resgate foi suspenso diversas vezes pelo mesmo motivo. No Brasil, a família demonstrava indignação com a falta de preparo das equipes. Mariana alertava pelas redes sociais sempre que o clima estava bom e, ainda assim, ninguém tentava chegar até a irmã.
A família de Juliana se esforçava para que o governo brasileiro enviasse um helicóptero até a região. Mas, para isso acontecer, era necessário a autorização do governo da Indonésia.
ELA FOI ENCONTRADA
Na segunda-feira (23), as buscas foram retomadas. O drone voltou a operar e localizou Juliana deitada entre as rochas, aparentemente imóvel. Ela estava entre 400 e 500 metros abaixo do ponto de onde caiu.
O Basarnas informou que o terreno era ainda mais instável do que o previsto. Apesar de levarem uma maca e uma tela de proteção, a corda mais longa disponível tinha apenas 250 metros — e foi insuficiente para alcançar Juliana. A essa altura, ela já estava há três dias isolada no monte, sem conseguir ser resgatada.
Na terça-feira (24), quatro dias após o acidente, as equipes conseguiram avançar. Socorristas desceram a encosta e montaram um acampamento avançado num penhasco próximo ao local onde Juliana estava. Finalmente conseguiram chegar até ela. Por volta das 11h, a família confirmou a morte da jovem.
o comunicado
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, publicou a família no perfil “Resgate Juliana Marins”, no Instagram.
Outro ponto que causou revolta foi o fato de, mesmo com Juliana caída, o Parque Nacional Gunung Rinjani não ter fechado imediatamente a trilha. O local seguia aberto a turistas enquanto ela aguardava resgate, o que deixou a família ainda mais indignada.
"O parque segue com a sua atividade normalmente, turistas continuam fazendo a trilha, enquanto Juliana está precisando de socorro! Nós não sabemos o estado de saúde dela! Ela segue sem água, comida e agasalhos! Juliana vai passar mais uma noite sem resgate por negligência!", escreveu a irmã da jovem.
Somente na terça-feira (24), o parque anunciou a suspensão temporária da trilha que leva ao Pico de Rinjani.
“Pedimos a compreensão e cooperação de todas as partes para o bom andamento deste esforço humanitário”, comunicou o parque pelas redes sociais, afirmando que a reabertura só deveria ocorrer após o fim do processo de evacuação.
O RESGATE
Após localizarem Juliana as equipes começaram a se preparar para o resgate. A operação terrestre teve início na terça-feira (24), por volta das 6h da manhã no horário local (19h de segunda-feira no Brasil). A missão envolveu cerca de 50 pessoas, incluindo equipes oficiais da agência de resgate Basarnas, polícia florestal e guias, além de voluntários locais. O terreno instável, a forte neblina e o risco constante de deslizamentos de pedras tornaram a missão extremamente perigosa.
Durante a noite de terça para quarta-feira, quatro voluntários acamparam ao lado do corpo, em um ponto de difícil acesso, a cerca de 600 metros de profundidade. Outros três integrantes da equipe montaram um ponto de apoio mais acima, a cerca de 400 metros. Ao todo, sete pessoas participaram diretamente dessa etapa.
A EQUIPE
Entre os principais nomes dessa operação estão os montanhistas voluntários Agam Rinjani e Dwi Januanto Nugroho, que se ofereceram para ajudar e foram os responsáveis por liderar as buscas e içar o corpo da brasileira do monte Agam, inclusive, relatou que passou a noite segurando o corpo de Juliana à beira de um penhasco, para que ele não escorregasse ainda mais. Nas redes sociais, os dois foram chamados de heróis por brasileiros que acompanhavam o caso.
O içamento do corpo de Juliana começou na noite de terça-feira (25), por volta das 21h no horário de Brasília. O resgate durou cerca de 15 horas. Na madrugada de quarta-feira (26), Juliana foi finalmente retirada do paredão de rocha onde havia caído.
O corpo foi levado em etapas até o ponto de apoio na trilha e, mais tarde, chegou ao posto de Sembalun. De lá, foi transportado de aeronave até o Hospital Bhayangkara, na cidade de Mataram.
dificuldades
Os desafios enfrentados pelas equipes foram imensos. A região do vulcão tem acesso limitado, clima instável e pedras escorregadias. O uso de helicópteros chegou a ser cogitado como “última esperança” pela família, mas foi descartado por conta da baixa visibilidade e do risco de acidentes.
Apesar das críticas à lentidão das autoridades locais e da administração do parque, a atuação dos voluntários, especialmente dos guias locais, foi elogiada pela família e pelo público nas redes sociais. Sem eles, a retirada do corpo não teria sido possível.
AS QUEDAS DE JULIANA
Não se sabe quantas quedas Juliana sofreu, mas ela foi vista em pelo menos três pontos diferentes do penhasco. Inicialmente, caiu cerca de 300 metros. Em seguida, foi localizada mais abaixo, a aproximadamente 500 metros da trilha. Com o passar do tempo, acabou ficando a cerca de 600 metros de profundidade, abaixo do caminho principal, de onde foi finalmente resgatada.
A AUTÓPSIA
O corpo de Juliana foi levado para autópsia em Bali ainda na manhã de quinta-feira, 26 de junho. Após o exame, o médico legista do Hospital Bali Mandara apresentou os resultados durante uma coletiva de imprensa.
Segundo ele, com base nos cálculos da equipe forense, Juliana teria morrido entre 1h da madrugada e 13h da tarde de quarta-feira (25), no horário local. O resultado, no entanto, difere da versão divulgada pela agência de buscas e resgate da Indonésia, a Basarnas, que afirmou ter encontrado o corpo de Juliana já sem vida na noite de terça-feira (24). Ou seja, de acordo com os peritos, a morte teria ocorrido depois do momento em que o corpo já havia sido localizado — o que é impossível.
De acordo com o médico, Juliana teria morrido na madrugada de terça-feira ou no início da tarde de quarta-feira, mas o horário não bate: na noite de terça-feira, Juliana já havia sido encontrada sem vida. Antes do horário estimado pelo legista, ela já estava morta.
Ainda segundo o laudo, Juliana morreu cerca de 20 minutos após sofrer um forte trauma e apresentar hemorragias internas. A hipótese de hipotermia — morte provocada pela longa exposição ao frio — foi descartada, assim como causas ligadas à desidratação ou à falta de alimento.
Não se sabe ao certo de qual das quedas Juliana não conseguiu se recuperar, mas uma delas foi responsável por múltiplas fraturas e lesões internas em todo o corpo, incluindo órgãos da região do tórax. Os indícios apontam que a morte foi quase imediata. Mas uma coisa é certa, Juliana morreu cerca de 12 ou 24 horas antes do resgate ser feito.
ABSURDO ATRÁS DE ABSURDO
Após a divulgação do laudo da autópsia de Juliana Marins, a irmã dela, Mariana Marins, criticou a forma como o resultado foi comunicado.
“Mais um descaso da Indonésia para a lista”, escreveu Mariana em publicação. Segundo ela, a família havia sido chamada para receber o laudo oficial, mas antes da entrega, o médico legista responsável realizou uma coletiva de imprensa com os resultados. “É absurdo atrás de absurdo, atrás de absurdo, e não acaba mais”, desabafou em vídeo.
No mesmo pronunciamento, Mariana contou que se encontrou com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, um dia antes. Segundo ela, a cidade está prestando apoio à família. “Niterói está fazendo uma questão muito grande da Juliana”, disse, agradecendo o suporte da prefeitura.
A Prefeitura de Niterói confirmou, em nota, que irá custear todos os trâmites relacionados à repatriação do corpo de Juliana, incluindo o translado da Indonésia para o Brasil e o sepultamento. O velório e o enterro ocorrerão na cidade, localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Além disso, a trilha e o mirante da Praia do Sossego, em Camboinhas — lugar que Juliana frequentava e amava — vão passar a levar o nome dela. A Prefeitura de Niterói anunciou a homenagem como forma de eternizar a memória da jovem no cenário que ela tanto gostava. Agora, o local passa a se chamar oficialmente Trilha e Mirante Juliana Marins. A decisão foi tomada após conversa com a família.
A JUSTIÇA
Os familiares de Juliana afirmaram ainda que vão buscar por justiça e apontaram a grande negligência por parte do país e da equipe de resgate com Juliana. "Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana! “, escreveram no perfil Resgate Juliana Marins.
O pai de Juliana criticou as autoridades locais: “Eles não estão nem aí. Eles não se sentem culpados”, afirmou Manoel Marins. Em seu instagram, ele postou uma carta aberta se despedindo da filha: “Você se foi fazendo o que mais gostava e isso conforta um pouco o nosso coração”.
A família de Juliana também agradeceu aos voluntários que se empenharam no resgate da jovem:
“Sabemos das condições extremamente adversas e dos grandes riscos que vocês enfrentaram. Foi graças à dedicação e à experiência de vocês que a equipe pôde finalmente chegar até Juliana e nos permitir, ao menos, esse momento de despedida”, diz o post. A família reforçou que o gesto “jamais será esquecido”.
HERÓI
Um dos nomes mais citados nesse processo foi o de Agam, alpinista e guia local que se voluntariou para participar do resgate após saber do acidente pelo grupo de buscas do Monte Rinjani. Ele e outro guia, Tyo, se uniram aos esforços para tentar chegar até Juliana. Quando Agam finalmente alcançou o ponto onde o corpo estava, já era noite. Sem conseguir retirá-la de imediato, ele passou a madrugada segurando Juliana para evitar que o corpo deslizasse ainda mais.
Segundo ele, em vários momentos a equipe correu riscos reais. As ancoragens — pontos onde as cordas eram presas — se soltavam do solo, e alguns membros quase caíram desfiladeiro abaixo. “Sabia que poderia ter morrido ali”, afirmou o guia. Parte da equipe ficou ferida durante a operação.
Durante a missão, Agam também usou suas redes sociais para mostrar um pouco da realidade que enfrentavam. Ele gravou vídeos do acampamento e do trajeto, que era escuro, íngreme e de visibilidade limitada. Aparecia sempre com lanternas, explicando os desafios de cada etapa.
Após o resgate, brasileiros organizaram uma vaquinha virtual em agradecimento ao esforço de Agam. O alpinista contou que pretende usar o valor arrecadado para comprar equipamentos que facilitem futuras missões de salvamento e investir em treinamentos de busca e resgate nas montanhas da Indonésia, principalmente no Monte Rinjani.
lugar perigoso
O Monte Rinjani, na Indonésia, é um dos lugares mais impressionantes do Sudeste Asiático — não só pela paisagem, mas também pela força espiritual que carrega. O vulcão é sagrado para os moradores locais e atrai turistas do mundo todo em busca de conexão, silêncio e uma vista que realmente emociona. Mas, por trás desse cenário quase místico, existe um terreno perigoso.
As trilhas são estreitas, escorregadias e cheias de desníveis. O solo, muitas vezes arenoso, cede fácil. A neblina pode chegar do nada, deixando tudo invisível, e o vento nas encostas é forte o suficiente pra desequilibrar. Isso, somado à altitude e ao cansaço físico, faz com que o risco de acidentes seja constante — até para quem tem experiência.
Só entre 2023 e 2024, o Monte Rinjani registrou 95 acidentes, com 4 mortes confirmadas nesse período. Ao longo de cinco anos, o número sobe para 180 ocorrências e 8 vidas perdidas nas trilhas do parque.
Rinjani é, ao mesmo tempo, um convite à contemplação e um lembrete de que a natureza exige respeito. Não basta coragem para subir — é preciso preparo, orientação e, principalmente, consciência dos riscos.
OUTROS ACIDENTES
Após Juliana cair, um outro turista da Malásia caiu no monte, cerca de 200 metros enquanto fazia a trilha no parque, na tarde desta sexta-feira (27). As autoridades foram acionadas imediatamente após o alerta da queda e o turista foi resgatado com vida, mas apresentando ferimentos graves. Além disso, em outubro de 2024, um Irlandẽs também caiu do penhasco cerca de 200 metros de altura enquanto fazia a trilha sozinho. Ele foi resgatado horas depois após conseguir sinal de celular e acionar o socorro. Ele foi encontrado com ferimentos leves no ombro e cortes profundos no rosto, nas pernas e nos braços.
responsabilidade
Muitas pessoas criticaram o governo brasileiro durante o período de resgate da Juliana, mas é importante entender que, como o acidente aconteceu na Indonésia, a responsabilidade pelo resgate era das autoridades locais. O governo, por meio do Itamaraty, prestou apoio às famílias, acompanhou as buscas e facilitou a comunicação, oferecendo suporte consular, mas não liderou a operação.
Até o último minuto, quem acompanhava o caso de Juliana Marins tinha esperança de que ela pudesse sair dessa e contar como tudo aconteceu. Infelizmente, não foi o que aconteceu, e Juliana não resistiu por muito tempo. Que a história dela sirva de exemplo para que locais turísticos perigosos passem a agir com mais responsabilidade, segurança e empatia, preservando vidas e respeitando todos que visitam esses lugares.
Cronologia para melhor compreensão
- 4h de sábado (21) em Lombok, 17h de sexta (20) no Rio [estimado]: Juliana cai da trilha;
- 7h de sábado em Lombok, 20h de sexta no Rio [estimado]: Juliana é filmada com vida por drone operado por montanhistas espanhóis;
- 9h40 de sábado em Lombok, 22h40 de sexta no Rio: O Parque Nacional de Rinjani é formalmente informado do acidente;
- Domingo (22) em Lombok: Equipes de busca nada encontram. Condições do tempo são adversas;
- 6h30 de segunda (23) em Lombok, 19h30 de domingo no Rio: Juliana é localizada novamente, imóvel, por drone do resgate indonésio;
- 22h de terça (24) em Lombok, 11h de terça no Rio: Família declara que Juliana está morta;
- 13h50 de quarta (25) em Lombok, 2h50 de quarta no Rio: Socorristas retornam ao topo da trilha com o corpo de Juliana içado do penhasco;
- 11h35 de quinta (26) em Lombok, 0h35 de quinta no Rio: Corpo chega ao Hospital Mandara, na ilha vizinha, para autópsia.