Após três mundiais, Alex Garcia anuncia fim do ciclo e quer medalha no Mundial

Após três mundiais, Alex Garcia anuncia fim do ciclo e quer medalha no Mundial

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Muita intensidade, aplicação tática na defesa e perigoso na frente, tanto no um contra um como nos arremessos do perímetro. Acostumado a acumular prêmios de melhor defensor do NBB - foram cinco em seis edições - e figurar entre os cestinhas do Brasília em todas, para muitos, Alex Garcia é o ala brasileiro mais completo de sua geração.

Defendendo a seleção brasileira desde 2001, ele disputou três mundiais (está indo para o quarto) e as Olimpíadas de Londres, mas os dias do "Brabo", como é conhecido, estão contados no time de Rubén Magnano. Aos 34 anos, o ala do Bauru revelou que está próximo de se aposentar. Se tudo correr como ele deseja, os Jogos do Rio, daqui a dois anos, marcarão seu adeus. Ele disse que sonha com uma medalha nesta Copa do Mundo na Espanha, algo que não o Brasil não consegue desde 1978, quando levou o bronze nas Filipinas, derrotando a Itália na disputa de terceiro lugar. Subir ao pódio seria uma espécie de afirmação de uma geração que ainda não passou do aro e, assim como ele, está chegando ao seu fim. - Depende muito do Rubén (Magnano), mas, se der tudo certo, este ciclo olímpico será meu encerramento na seleção brasileira. As Olimpíadas no Rio de Janeiro serão minha última competição na seleção.

Então, a expectativa é essa, sim, de ganhar uma medalha (no Mundial). Temos que ter isso em mente. Este grupo está em seu último mundial, e o momento é esse. A gente não pode deixar passar - admitiu o companheiro de quarto de Leandrinho.- Eu me sinto muito ansioso para começar logo o Mundial. Estamos fazendo alguns jogos de preparação, mas minha cabeça está no dia 30 contra a França. A ansiedade é muito grande de poder ajudar, contribuir e terminar esse Mundial entre os primeiros - disse Alex. A presença do Brasil no chamado grupo da morte, com outras três seleções de ponta (Espanha, França e Sérvia) faz o jogador ligar o sinal de alerta para detalhes que possam pesar em uma partida.

Depois de algumas decepções recentes, como o Mundial da Turquia, em 2010, e as Olimpíadas de Londres, em 2012, o ala não quer ver o Brasil repetindo os erros do passado, que apareceram em vários momentos nesta fase preparatória. - No período de preparação, você faz algumas mudanças na parte tática e que, às vezes, podem prejudicar. Mas isso é valido para treinar essas situações que possam vir a acontecer no Mundial. Lógico que não podemos abrir 17 pontos de vantagem e perder o jogo (referindo-se ao duelo contra a Lituânia).

Temos que jogar com inteligência nos minutos finais e saber quando jogar fora (do garrafão). Se a gente fizer isso, faremos um grande mundial e, se Deus quiser, chegar à medalha.Vitorioso por onde passou, Alex teve um começo tão promissor no Ribeirão Preto que foi jogar nos Estados Unidos, na liga de basquete mais importante do mundo (NBA), aos 23 anos. Lá, mesmo com 1,87m (altura confirmada pelo próprio), conseguiu atuar por uma das melhores franquias deste século, o San Antonio Spurs e, posteriormente, pelo New Orleans Hornets. Mas o seu tempo em terras americanas não durou muito. Segundo o ala, a questão da sua estatura nunca foi colocada em xeque. Contudo, não esconde que adoraria ter uns 10 centímetros a mais.



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