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Camisa autografada por Neymar pode ajudar MP a achar chefe do PCC

Em nota, a assessoria de Neymar Jr. destaca que o jogador desconhece completamente o caso, assim como as pessoas citadas na investigação

Camisas de Neymar Jr. com autógrafos foram apreendidas em Campinas (SP) na casa do filho de chefe do PCC foragido há anos | Foto: Reprodução
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A apreensão de duas camisas da seleção brasileira com autógrafo de Neymar Jr., em Campinas (SP), na casa de um dos alvos da operação que mira um esquema de lavagem de dinheiro, pode, na avaliação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), ajudar a localizar o principal chefe em liberdade da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Mijão”, “Xixi”, “2X” ou "Filha".

Em nota, a assessoria de Neymar Jr. destaca que o jogador desconhece completamente o caso, assim como as pessoas citadas na investigação.

SUSPEITO ESTARIA NO BRASIL

Foragido há anos, Mijão é um dos alvos de mandados de prisão na operação nesta quinta (30), mas segue sem ser localizado. As últimas informações do MP indicam que ele estaria na Bolívia.

No entanto, a apreensão das camisas com autógrafo e dedicatória direcionados a ele, com a alcunha de "Filha", podem indicar, segundo o promotor Marcos Rioli, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que o foragido estaria frequentando o Brasil.

OPERAÇÃO

Para esclarecer essa possibilidade, o MP avalia ouvir Neymar Jr., que não é investigado na operação.

"A oitiva do Neymar pode ser realizada, a gente vai avaliar isso durante a investigação, para que ele possa esclarecer, se possível, se houve, de fato, esse encontro. É nesse sentido. Jamais, em nenhum momento, a camisa foi apreendida por suspeita de eventual ligação do Neymar com um facção, com crime. O Neymar não é investigado, nem foi investigado em momento nenhum por nós", pontua Rioli.

A assessoria de Neymar Jr. ressaltou que o atleta "autografa milhares de camisas que são solicitadas por fãs e instituições em diferentes contextos, sem qualquer relação pessoal ou profissional com quem as recebe".

Com informações do g1.

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