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CBF apresenta guia e regulamento do novo modelo de Fair Play Financeiro

Sistema de Sustentabilidade Financeira entra em fase de transição até 2026 e terá aplicação plena a partir de 2027; guia explica regras em linguagem acessível

Fair Play Financeiro | Foto: Junior Souza/CBF
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A CBF publicou o Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF) e um guia explicativo que detalha o funcionamento do novo modelo de Fair Play Financeiro do futebol brasileiro. Os documentos, divulgados no site da entidade, oficializam a primeira etapa de implementação das regras que buscam ampliar transparência, controlar custos e garantir estabilidade financeira duradoura aos clubes.

O SSF foi apresentado publicamente na última edição do CBF Academy Summit e representa, segundo a própria entidade, “uma nova etapa do futebol no Brasil”. O regulamento estabelece padrões de governança e limites de gastos que deverão ser seguidos por todas as equipes participantes das competições organizadas pela CBF.

O objetivo central é que os clubes passem a operar dentro de suas próprias condições financeiras, evitando desequilíbrios orçamentários que historicamente comprometem a saúde econômica das instituições.

Presidente da CBF, Samir Xaud fala em reunião sobre fair play financeiro — Foto: Staff Images / CBF 

Guia didático para dirigentes e torcedores

Para facilitar a compreensão das novas regras, a CBF elaborou um guia explicativo voltado a dirigentes, conselheiros, funcionários, torcedores e demais interessados na gestão do futebol. Com linguagem direta, o material apresenta cada capítulo do regulamento de forma simples, respondendo duas perguntas centrais: “Por que esta regra existe?” e “Como ela funciona na prática?”.

A ideia é que o guia ajude os clubes ao longo do período de adaptação, já que a própria CBF reconhece que a implantação de um novo sistema de controle financeiro é um processo gradual e complexo.

Capa do Guia da CBF para o Fair Play Financeiro - Foto: Divulgação 

O Fair Play Financeiro será aplicado em duas fases. A primeira, de transição, engloba o ano corrente e também 2026. A aplicação plena do SSF será obrigatória a partir de 2027, quando todas as medidas e mecanismos previstos no regulamento passam a valer integralmente.

Segundo a entidade, essa fase inicial foi pensada para permitir que os clubes ajustem processos internos, revisem orçamentos e adequem suas estruturas de governança ao novo modelo.

Compromisso com transparência e sustentabilidade

Ao oficializar os documentos, a CBF reforçou que o objetivo do SSF é “aumentar a transparência, incentivar o controle de custos, estimular investimentos no futuro e garantir que os clubes operem dentro de suas próprias condições financeiras”.

A entidade afirma que, com regras claras e foco em ética e responsabilidade, o sistema abre caminho para um ecossistema mais sólido, íntegro e sustentável, alinhado às melhores práticas internacionais e capaz de atender às demandas de futuras gerações de torcedores.

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