Com Série A em risco, Marin diz: já derrubamos umas 90 liminares

O Icasa, 5°colocado na Série B de 2013, conseguiu uma liminar judicial no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para ser incluído na tabela

Avalie a matéria:
Marin complementou resposta de Del Nero e reforçou confiança no departamento jurídico da CBF | Daniel Ramalho / Terra

A primeira pergunta feita a Marco Polo del Nero como presidente eleito da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve como tema o embróglio que envolve o início da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, inicialmente agendada para este final de semana. Depois de um discurso "pasteurizado" do futuro mandatário, foi o atual homem-forte, José Maria Marin, quem reiterou confiança no departamento jurídico da entidade.

Nesta terça-feira, o Icasa, quinto colocado na Série B de 2013, conseguiu uma liminar judicial no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para ser incluído na tabela da primeira divisão deste ano.

O clube cearense reclama uma escalação irregular do meio-campista Luan, do Figueirense, quarto colocado e último promovido à elite nacional, e também se apoia em outros dois casos: Flamengo e Portuguesa foram punidos por escalações irregulares no Brasileiro e perderam pontos ao final do campeonato. A Portuguesa, aliás, foi rebaixada nos tribunais e chegou a entrar na Justiça comum para tentar reverter a situação, mas não obteve sucesso.

"Confiamos plenamente no nosso departamento jurídico. Como exemplo: mais de 90 liminares nós já conseguimos derrubar", declarou Marin, que ficará no cargo máximo do futebol brasileiro até abril de 2015 - e então passará o bastão a Del Nero, primeiro presidente paulista eleito para o posto.

Del Nero, quando questionado sobre o assunto, foi menos contundente e ressaltou o direito, garantindo em Constintuição, que os clubes têm de recorrer a tribunais da Justiça comum - e não apenas desportivos.

"Infelizmente alguns clubes buscam a Justiça comum, quando o estatuto da CBF, da Conmebol e da Fifa não permitem. Mas a nossa Constituição Federal permite. E, e com base nela, esgotados os 60 dias, é possível buscar a Justiça comum. Se a CBF for obrigada a cumprir, terá que cumprir. Serão analisados e julgados por tribunais esportivos, seja STJD ou Comitê Disciplinar da Conmebol e da Fifa. Podem ocorrer, vamos ver lá na frente o que vai acontecer", disse Del Nero.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Veja Também
Tópicos
SEÇÕES