Dirigentes de Palmeiras e Bragantino batem boca após eliminação em jogo

Após eliminação, Marquinho Chedid acusa Palmeiras de vender ingressos para sócios de forma irregular. Diretor do Verdão diz: “Choro de perdedor”

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O clima esquentou no Pacaembu após a vitória por 2 a 0 do Palmeiras sobre o Bragantino na noite desta quinta-feira, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. O presidente do Braga, Marquinho Chedid, e o diretor-executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, bateram boca depois que o dirigente do clube do interior acusou o Verdão de irregularidades na venda dos ingressos. Chedid se recusou a assinar o borderô, acreditando ter direito a uma parcela maior da renda de R$ 861.105,00.

No Conselho Arbitral da Federação Paulista de Futebol (FPF), na última segunda-feira, ficou definido que, por ser jogo único, cada equipe teria direito a 50% da renda do duelo. Mas, para Chedid, o Palmeiras teria de cobrar valor integral dos sócios-torcedores do programa Avanti ou pagar a diferença, o que não foi feito. Como o Palmeiras vendeu ingressos mais baratos, Chedid quer que os dirigentes do Verdão banquem o desconto para que a renda do jogo seja aumentada e o Bragantino receba mais.

- No conselho arbitral, ficou definido ingresso a R$ 60. Ele (Palmeiras) vende a meia para o torcedor dele em vez de vender inteira, então tem de pagar a diferença de R$ 30 para R$ 60. Não assinei o borderô, e vamos discutir no tribunal. Tem de cumprir o que foi combinado no conselho arbitral - disse Chedid.

- O Palmeiras pode fazer o que quiser pra sua torcida, mas ele que pague o ingresso. Não vou pagar. Isso vai para o Tribunal, vou fazer denúncia no INSS. Isso é borderô de quem não conhece futebol, eu conheço. Fazer cortesia com chapéu dos outros é fácil - emendou.

Enquanto analisava o borderô, Chedid apontava o que considerava irregular e dizia que ia recorrer. Para Chedid, 9.240 sócios-torcedores do Verdão pagaram meia-entrada, enquanto deveriam pagar o valor inteiro dos ingressos, ou o Palmeiras deveria pagar o restante.

- Vamos discutir este borderô. Tem de tomar providência. A FPF falou que o sócio não podia pagar com desconto. Se o Palmeiras que dar, que banque o ingresso. A cobrança de ingressos... Olha aqui, tem 9.240 torcedores Avanti a R$ 30 reais. O preço é R$ 60. Por que vou dar cortesia? O Palmeiras tem de pagar a diferença. É isto. Não vou dizer roubado, pois é muito forte, mas não está correta a forma que está sendo cobrado - afirmou.

Para Brunoro, diretor-executivo do Palmeiras, Marco Chedid quis chamar a atenção para evitar que a derrota de seu clube fosse o assunto principal. Segundo ele, a diretoria do Alviverde seguiu as determinações da FPF e não cometeu irregularidades.

- Tudo o que foi decidido na FPF foi claro e transparente, não temos hábito de fazer isso. Normalmente quem reclama tem o hábito. O problema é dele, não do Palmeiras. Falamos tudo na FPF. Ele quer mudar o foco. Não vamos entrar em polêmica, isso que o Marquinhos quer. Não temos hábito de fazer nada diferente. Nem sabemos fazer. Ganhamos de 2 a 0, e estamos falando do Chedid. É isso o que ele quer - rebateu Brunoro.

Para encerrar, o dirigente disse que não falaria mais sobre o caso e pediu à imprensa que falasse sobre a vitória do Verdão, que avançou às semifinais e, agora, vai encarar o Ituano, no domingo, às 18h30, também no Pacaembu.

- Por favor, falem do 2 a 0. (Marquinho Chedid) Quer desprestigiar a nossa vitória. É choro de perdedor e ponto. Chega, alguma vez o Palmeiras alterou renda? Deixou de fazer algo honesto? Então pronto - disse.



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