A 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) conduziu o julgamento de oito jogadores nesta quinta-feira, no contexto da Operação Penalidade Máxima II, realizada por promotores do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que desmantelou um amplo esquema de manipulação de jogos por meio de apostas esportivas.
O zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, que é o jogador com maior destaque desse grupo, recebeu uma suspensão de 12 jogos como punição. Ele chorou após receber a suspensão. Após prestar seu depoimento sob sigilo, Adriane Hassen, auditora-relatora do caso, desconsiderou a acusação da Procuradoria em relação ao jogador, enquadrando-o apenas no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o qual trata de "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código".
Os outros sete jogadores que foram julgados nesta quinta-feira receberam diferentes veredictos. Matheus Gomes, que está atualmente sem clube, e Gabriel Tota, do Ypiranga-RS, foram banidos pelo STJD, além de serem multados. Tota estava no Juventude em 2022, quando participou do esquema de apostas.
A maior penalidade foi aplicada a Paulo Miranda, que também está sem clube no momento, mas jogava pelo Juventude no ano passado. Ele recebeu uma suspensão de 1.000 dias e foi multado em R$ 70 mil. O único absolvido foi o lateral direito Igor Cariús, do Sport.
Jogadores penalizados
Gabriel Tota (Ypiranga-RS) - banimento e R$ 30 mil
Matheus Gomes (sem clube) - banimento e R$ 10 mil
Paulo Miranda (sem clube) - 1.000 dias e R$ 70 mil
Moraes (Aparecidense-GO) - 760 dias e R$ 55 mil
Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino) - 380 dias e R$ 25 mil
Fernando Neto (São Bernardo) - 380 dias e R$ 15 mil
Igor Cariús (Sport): absolvido
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