Felipão se dá nota 7 e planeja taça: ‘Quero um pouco mais’

Com penta e Copa das Confederações no currículo, treinador não se dá por satisfeito e sonha com desfecho perfeito na Seleção: a Copa de 2014

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Felipão treino seleção | Reprodução/Internet
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No amistoso contra a Austrália, sábado, o técnico Luiz Felipe Scolari completará 40 jogos no comando da seleção brasileira. Em duas passagens, o treinador soma 26 vitórias, cinco empates e oito derrotas, em um aproveitamento de 70%. A frieza dos números, no entanto, talvez não traduza a vitoriosa trajetória de Felipão na equipe canarinho.

Somando as duas passagens, Scolari conquistou a Copa do Mundo de 2002 e a Copa das Confederações neste ano. O único troféu que Felipão não conseguiu levantar foi a Copa América de 2001, quando o Brasil foi eliminado por Honduras, nas quartas de final, logo no início do trabalho do treinador na seleção brasileira.

De maneira modesta, Felipão avaliou positivamente seus trabalhos na Seleção. No entanto, ele não se dá por satisfeito e garante: quer um pouco mais.

- Minhas duas passagens pela Seleção foram boas, na minha opinião. Ganhamos um Mundial, uma Copa das Confederações e perdemos a Copa América. Tem sido um bom trabalho na minha avaliação. Espero continuar assim até 2014, e quem sabe possamos melhorar (o aproveitamento) para 75%, 80%, que seria o ideal. Mas quero um pouco mais. Precisamos chegar a um nível tal que as outras seleções nos respeitem como o Brasil sempre foi respeitado ? disse o técnico da seleção brasileira.

Indagado sobre como avaliaria seu trabalho à frente do time brasileiro, Felipão se deu nota sete e justificou: está na média.

- Quando eu estudava, nota 7 passava sem fazer exame final. Se eu tenho nota 7, estou na média. É claro que fiquei feliz com os 13 jogos que fizemos nesse ano e mais feliz ainda com os amistosos contra Inglaterra e França e a Copa das Confederações, quando jogamos no Brasil.

Em Brasília, onde prepara o time para os amistosos contra Austrália e Portugal, Felipão avaliou que um dos seus acertos na seleção brasileira, na sua primeira passagem entre 2001 e 2002, foi na formação do grupo que levou para a Copa do Mundo. Para ele, o equilíbrio no elenco foi o mais importante. Agora, com uma equipe bem mais jovem e com pouca experiência em Copas do Mundo, Scolari aposta na sua própria experiência e no conhecimento do coordenador técnico Carlos Alberto Parreira como armas para levar o Hexa em 2014.

- Em 2002, aprendi que para ser campeão é preciso ter uma equipe equilibrada em todos os sentidos. Os jogadores precisam saber como vencer os adversários. E isso é uma série de detalhes que, com a minha experiência de 2002, e com a experiência do Parreira em várias outras Copas, possamos passar uma ideia para os mais jovens. Não tenho uma equipe experiente em mundiais. Não temos tantos jogadores experientes, e faltam apenas nove meses para a Copa ? disse Felipão.

Brasil e Austrália jogam neste sábado, às 16h15m, no Estádio Nacional Mané Garrincha, na capital federal. A TV Globo, o GLOBOESPORTE.COM e o SporTV transmitem o jogo. O site também acompanha em Tempo Real.



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