A combinação de maus resultados recentes, críticas públicas do atacante Memphis Depay e questões internas do dia a dia foram alguns dos fatores que motivaram a demissão de Ramón Díaz do Corinthians, apenas 21 dias após a conquista do Campeonato Paulista, encerrando uma fila de quase seis anos sem título. Ele também foi responsável por uma sequência de nove vitórias no Brasileirão anterior.
Desempenho abaixo do esperado
Apesar do título paulista, o trabalho de Díaz já vinha sendo questionado pelo presidente Augusto Melo, que cogitou demiti-lo após a eliminação na Sul-Americana no ano passado. A eliminação precoce na Libertadores deste ano também pesou. Melo não tolerou o mau início no Brasileirão e, mesmo com a oposição do executivo Fabinho Soldado, decidiu pela demissão, exigindo um melhor equilíbrio tático da equipe.
TREINOS REPETITIVOS E BATSIDORES
Nos bastidores, o dia a dia de treinos era considerado repetitivo e com pouca variação por alguns jogadores, gerando descontentamento. Houve relatos de insatisfação no elenco em relação ao relacionamento de Díaz com os funcionários do CT também era distante, priorizando a proximidade com seus auxiliares argentinos e tendo pouco contato com os demais.
BAIXO APROVEITAMENTO
Dentro de campo, a fragilidade defensiva foi um fator crucial. O time sofreu 28 gols em 26 jogos sob o comando de Díaz, que testou diversas formações defensivas sem sucesso. Além disso, houve críticas internas sobre o pouco aproveitamento de jovens jogadores da base, com exceção de Breno Bidon.
Com informações do GE.