Ex-técnico do Flamengo reclama da falta de educação no Brasil; entenda a crítica

Durante uma entrevista após um evento em que foi discutido sobre futebol no Porto, Portugal, o treinador Vítor Pereira foi taxativo ao reclamar da falta de educação no Brasil, onde ele trabalhou por um pouco mais de um ano, tendo sido ex-treinador do Corinthians e Flamengo. Ele observou que as emoções em torno do esporte no país frequentemente ultrapassam os limites e resultam em falta de educação.

Pereira enfatizou que sua crítica não se dirigia a um setor específico do futebol, mas sim a uma tendência que ele notou em todos os aspectos relacionados ao esporte no Brasil. Ele destacou que, para ele, essa falta de educação era algo difícil de lidar e que, em sua opinião, era um aspecto cultural que difere da sua experiência em outros lugares do mundo.

"O que gostei menos foi da falta de educação. Muita falta de educação. Muita falta de educação... não estou apontando especificamente, mas uma falta de educação geral", disse Pereira

Apesar de sua crítica, Vítor Pereira evitou expressar arrependimento por sua experiência no Brasil, enfatizando a importância de experimentar e vivenciar as situações antes de tirar conclusões definitivas.

Vale ressaltar que o treinador compartilhou sua surpresa com a intensidade da pressão no Brasil, onde os projetos de futebol muitas vezes são definidos com base em resultados imediatos, tornando o contexto emocional desafiador para treinadores e profissionais do esporte.

Quando questionado se assiste aos jogos de Corinthians e Flamengo, Pereira foi evasivo e afirmou que ele é seletivo ao escolher quais jogos assistir, priorizando o bom futebol que lhe interessa no momento.

Em abril, Vítor Pereira foi desligado do Flamengo e, desde então, está sem vínculo com nenhum clube. Recentemente, ele esteve presente em uma mesa de discussão durante o evento Thinking Football Summit, realizado no Porto. Na ocasião, ele compartilhou o espaço com os treinadores Carlos Carvalhal, que foi alvo de interesse do Flamengo, e Paulo Sousa, ex-comandante do time rubro-negro.