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Executivo do Corinthians minimiza transferban; veja o que ele disse

Fabinho Soldado elogia Dorival Júnior, fala sobre renovações e nega culpa no caso Kauê Furquim

Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians | Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
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O Corinthians vive dias de incerteza fora de campo, mas a classificação para a semifinal da Copa do Brasil deu novo ânimo ao clube. Após a vitória sobre o Athletico-PR, o executivo de futebol Fabinho Soldado falou sobre o transferban que impede o registro de reforços, destacou o trabalho de Dorival Júnior e comentou situações de contrato que seguem em pauta no Parque São Jorge.

Transferban e reforços

Questionado sobre a dívida com o Santos Laguna pela compra do zagueiro Félix Torres, responsável por gerar o transferban, o dirigente disse que o clube chegou ao limite financeiro.

"O presidente Osmar tem liderado tudo isso pessoalmente. Fez um esforço enorme, agora é ter tranquilidade e aguardar. Se não foi pago, foi realmente porque o Corinthians chegou ao seu limite. O Dorival pediu as contratações. Eu pessoalmente conversei com ele, também queria, mas não foi possível. Estamos fazendo agora é trabalhar com muito entusiasmo com aquilo que tem ", afirmou.

Mesmo sem poder contratar, Soldado destacou que a punição abriu espaço para os jovens da base ganharem protagonismo.

Situação contratual

O Corinthians tem buscado se movimentar nos bastidores. Recentemente, renovou com o zagueiro Gustavo Henrique e com o lateral-direito Jacaré. Outros casos ainda serão discutidos, como Fabrizio Angileri e Romero, que têm vínculo até o fim do ano, além dos emprestados Maycon (Shakhtar Donetsk) e Talles Magno (New York City).

"Tudo no seu tempo. Gostaria de colocar todo mundo numa sala e resolver no mesmo instante, mas não é assim que funciona. Existiram algumas antecipações de renovações de jogadores de base, estamos tratando cada caso individual. Tivemos (a renovação do) Gustavo e será assim até o final. Vamos chamar e abrir conversas para que a gente consiga resolver todas essas questões de contratos", explicou.

Caso Kauê Furquim

Fabinho também foi questionado sobre a saída de Kauê Furquim, joia da base corintiana negociada com o Bahia por R$ 14 milhões, valor da multa rescisória paga à vista. O dirigente preferiu não entrar em detalhes.

"Não estou aqui para me defender. Até hoje não falei sobre isso, e não tenho muita coisa a falar. Se você conhece um pouco de categoria de base, você sabe como são os processos. O que eu preciso te dizer é que a gente está aqui para colaborar e ajudar. É bem verdade que a gente precisa alinhar ainda mais os processos, criar rotinas, para que a gente cada dia mais fique protegido."

Elenco competitivo

Apesar das dificuldades financeiras, Soldado demonstrou confiança no trabalho que vem sendo feito.

"A gente trabalha para o Corinthians. Base, profissional, tudo é Corinthians, é uma coisa só. Estamos aqui desde 2024 reconstruindo o elenco. Já temos um elenco competitivo. A bem verdade é que precisa e precisava de um pouco mais de musculatura, vamos dizer assim. Como não foi possível, a gente está aqui não para lamentar, mas para aproveitar tudo aquilo que o Corinthians consegue nos proporcionar",  finalizou.

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