O Flamengo definiu seu grande reforço da janela de transferências de 2025. Após esfriar o interesse por Taty Castellanos, da Lazio, o clube carioca decidiu investir pesado na contratação de Samuel Lino, atacante brasileiro do Atlético de Madrid. O jogador, de 24 anos, agrada à comissão técnica comandada por Filipe Luís, e seu retorno ao Brasil é tratado como prioridade máxima pela diretoria rubro-negra.
Para concretizar a operação, o Flamengo oferecerá não apenas um salário atrativo para convencer o atleta a deixar a Europa, como também comprará os direitos econômicos do jogador, que pertencem ao clube espanhol. O valor total do negócio gira em torno de 22 milhões de euros (aproximadamente R$ 143 milhões), com bônus adicionais por metas — tornando-se a maior contratação da história do clube.
Até então, o recorde pertencia ao meia argentino Carlos Alcaraz, adquirido por US$ 20 milhões (R$ 110,6 milhões) junto ao Southampton, em 2024. No entanto, o meia não se firmou no time e acabou negociado nesta temporada com o Everton, por 15 milhões de euros (R$ 96 milhões) mais 3 milhões em bônus (R$ 19 milhões).
Disputa com clubes europeus
A negociação com o Atlético de Madrid exigiu jogo de paciência. O principal entrave foi a forma de pagamento, especialmente diante do interesse de outros clubes europeus, como Napoli e Sporting, que sondaram o atacante, mas não alcançaram os valores oferecidos pelos brasileiros.
A proposta do Flamengo foi bem recebida pelos espanhóis, com parte do valor paga à vista e o restante parcelado em duas vezes: janeiro e julho de 2026.
Destaque no Atlético e motivação para voltar
Samuel Lino encerrou a temporada 2023/24 como melhor jogador do Atlético de Madrid, o que só aumentou o interesse por sua contratação. Ainda assim, o clube espanhol estava disposto a vendê-lo nesta janela, tanto pelo retorno financeiro quanto pela intenção de abrir vaga para estrangeiros no elenco.
Apesar de preferir inicialmente seguir na Europa, Lino viu no Flamengo uma oportunidade estratégica: estar mais próximo dos olhos de Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira. A volta ao clube onde teve passagem pelas categorias de base — e com o qual foi campeão da Copinha de 2018 — também pesou na decisão.