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Ginastas estrangeiras levantam torcida com hits brasileiros no Mundial de Ginástica Rítmica

De Alcione a Ivete, estrangeiras conquistam a torcida na Arena Carioca ao incluir músicas nacionais em suas séries

Vera Tugolukova levanta a torcida ao som de Alcione | Foto: Ivan Carvalho/ CBG
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Enfrentar a torcida brasileira é sempre um desafio, mas algumas ginastas estrangeiras encontraram um jeito criativo de transformar a pressão em aplausos no Mundial de Ginástica Rítmica do Rio de Janeiro. Nos primeiros dias de competição, atletas de diferentes países surpreenderam ao usar músicas brasileiras em suas apresentações, levando o público da Arena Carioca 1 ao delírio.

Ao som de Ragatanga

Ivete Sangalo no tablado

Entre os destaques está a italiana Tara Dragas, de 18 anos, que se apresentou ao som de “Cria da Ivete”, de Ivete Sangalo. Finalista do individual geral e da fita, Tara já havia conquistado medalha de bronze na Copa do Mundo de Baku e o ouro em Milão com a mesma coreografia.

"Eu e minha mãe temos muitos amigos brasileiros, e eu sabia que este ano o Campeonato Mundial seria no Brasil. Então pedimos algumas sugestões de músicas. Essa foi a melhor opção, eu a amo absolutamente! É o meu tipo de música” , contou a atleta, que chegou a ser apelidada pelo público de “Tara Sangalo”.

A russa naturalizada cipriota Vera Tugolukova ousou ainda mais e escolheu um clássico: “Não deixe o samba morrer”, imortalizado na voz de Alcione. A performance pelas maças, já premiada com bronze na Copa do Mundo de Milão, levantou a torcida brasileira na Arena.

Emoção com “Romaria”

Nascida na Bolívia, mas treinando no Brasil desde os 14 anos, Mayte Guzman também apostou em um ícone da música nacional. Religiosa, ela se emocionou com a canção “Romaria”, de Renato Teixeira, em versão de Seu Jorge e Daniel.

“No momento em que a Anita (treinadora) colocou a música para mim, já consegui interpretar muito bem. Eu tinha até trocado, mas essa música voltou a tocar em um treino e percebemos que era a certa”, contou a ginasta, que sonha em se naturalizar brasileira.

A angolana Luana Gomes, campeã africana do individual geral em maio, escolheu “Vide Gal”, de Daniela Mercury, para sua apresentação na fita. A música lhe rendeu a medalha de prata no campeonato continental e agora empolga o público brasileiro.

Nesta sexta-feira (22), a partir das 14h30, será a vez das brasileiras Babi Domingos e Geovanna Santos voltarem ao tablado. As duas prometem também trazer brasilidade em suas séries, embaladas por clássicos como “Garota de Ipanema” e “Aquele Abraço”, na disputa pelo inédito pódio no individual geral.

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