Judoca Sarah Menezes cai em primeiro Mundial após troca de peso

Ela trocou de categoria após a Rio 2016.

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Diferentemente do primeiro dia de competições do Mundial de Judô de Budapeste, quando teve seus três atletas eliminado nas preliminares, o Brasil vai participar das disputas da parte da tarde e ainda tem chance de medalha nesta terça-feira. A experiente Érika Miranda, de 30 anos, bateu duas adversárias até chegar às quartas de final, quando encontrou pela frente a japonesa Natsumi Tsunoda, que acabou vencendo por ippon. Assim, a brasiliense disputará a repescagem. Se vencer Distria Krasniqi, lutadora de Kosovo, brigará pelo bronze contra a atleta que for derrotada nas semifinais. Além dela, a seleção brasileira teve Sarah Menezes e Charles Chibana, mas ambos caíram e deram adeus ao campeonato.

O caminho de Érika Miranda começou com a australiana Tinka Easton. A brasileira conseguiu vitória por ippon. O mesmo ocorreu na segunda luta, quando enfrentou Agata Perenc, da Polônia. Nas quartas de final contra a japonesa Natsumi Tsunoda. Com 2m30, um golpe da atleta nipônica encaixou, e ela saiu vitoriosa por ippon.

Outra representante feminina do Brasil nesta terça-feira, a piauiense Sarah Menezes estreou no Mundial em um novo peso. Ela trocou de categoria após a Rio 2016, deixando a -48kg, na qual foi campeão olímpica em Londres 2012, e migrou para a -52kg. Na primeira luta, empolgou ao segurar a alemã Nieke Nordmeyer e vencer por ippon. Contudo, o Japão esteve no caminho da seleção de novo. Sarinha, como é chamada pelos companheiros, caiu para Ai Shishime, também por ippon, e está eliminada do torneio em Budapeste.

- Foi um dia razoável, vejo que tenho que melhorar muito na força. É muito diferente, não tem comparação. Movimentar é ótimo, mas movimentar com a força diferenciada é mais complicado. Tenho que melhorar nisso. A dificuldade (de mudar de peso) é a força das meninas na Europa, na Ásia, é uma força desproporcional, que é o que senti quando troquei de categoria. Tentei botar mais força, colocar treino físico mais forte para sustentar o braço das meninas durante a luta. No caso, é o meu diferencial. Parte técnica, movimentação, essa parte toda nós temos no judô brasileiro. O que diferencia é essa força durante a luta - falou Sarah Menezes.

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