Treze anos depois de um pedido feito ainda na infância, durante um tratamento contra a leucemia, o torcedor santista Matheus reencontrou Neymar nesta semana, no CT Rei Pelé, em Santos. O jovem, hoje com 19 anos, ficou conhecido nacionalmente após pedir ao jogador que fizesse uma “dancinha” em sua homenagem, gesto que foi repetido agora, após a superação da doença.
Em 2011, Matheus foi diagnosticado com leucemia. No ano seguinte, em 2012, durante a campanha do Santos na Libertadores, a história do torcedor chegou até o elenco. O então capitão Edu Dracena realizou um sorteio da braçadeira e tomou conhecimento da batalha enfrentada pelo garoto, além de seu amor pelo clube.
Convidado a visitar o CT, Matheus fez um pedido direto a Neymar: que ele realizasse uma dancinha caso marcasse um gol. O desejo foi atendido na vitória por 2 a 0 sobre o Juan Aurich, ainda na primeira fase da competição.
VEJA O MOMENTO DO REENCONTRO:
Vitória dentro e fora de campo
Agora curado da doença, Matheus retornou ao centro de treinamentos do Santos e reencontrou o jogador. Em entrevista à Santos TV, ele relembrou o momento que marcou sua vida.
“Eu tenho agora 19 anos e a torcida me conhece como o menino da dancinha do Neymar. Em 2011, eu fui diagnosticado com leucemia e no ano seguinte, em 2012, o Edu Dracena ficou sabendo da minha história, da batalha contra o câncer e do meu amor pelo Santos, e me chamou para vir no CT. Eu pedi a dancinha para o Neymar. Ele fez o gol e fez a dança”, contou.
Homenagem e gratidão
Durante o reencontro, Matheus agradeceu ao jogador pelo apoio recebido na época do tratamento.
“Neymar, queria te agradecer por tudo. Você e o Santos são muito importantes para mim. Me fizeram persistir por todo o meu tratamento. Gratificante ter você de volta”, disse.
O atacante respondeu ao torcedor no momento do reencontro:
“Bom te ver, bom te reencontrar anos depois. Obrigado!”
História que marcou a torcida
O gesto feito por Neymar em 2012 transformou Matheus em uma das histórias mais conhecidas da torcida santista. Mais de uma década depois, o reencontro simboliza a superação da doença e o vínculo construído entre o jogador e o torcedor ao longo dos anos.