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Mais velhos a marcar na Copa superam recorde de brasileiro em Mundial

Sergio Ramos, Suárez e Messi batem marca histórica de Toninho Cerezo após quase 32 anos; veteranos também lideram ranking de assistências

Messi, Suárez e Sergio Ramos, os mais velhos a marcarem na competição | Foto: Reprodução
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A edição de 2025 da Copa do Mundo de Clubes está marcada pela presença de veteranos decisivos. Três dos maiores nomes do futebol mundial, Sergio Ramos, Luis Suárez e Lionel Messi – não apenas participaram do torneio como quebraram um recorde histórico que durava quase 32 anos: o de jogador mais velho a marcar um gol na competição. A antiga marca era de Toninho Cerezo, ídolo do São Paulo, que havia balançado as redes na final de 1993, aos 37 anos e 7 meses.

Agora, a liderança do ranking pertence ao zagueiro Sergio Ramos, que marcou pelo Monterrey no empate contra a Internazionale com 39 anos, dois meses e 18 dias. Atrás dele vêm Luis Suárez, com 38 anos, e Messi, com 37 anos e quase 12 meses, ambos atuando pelo Inter Miami. Além do trio, outros veteranos como Di María, Otamendi, Witsel e Keno também estão entre os dez mais velhos a marcar na história do torneio.

Veteranos também servem gols

A experiência também apareceu nas assistências. Luis Suárez tornou-se o jogador mais velho a dar um passe para gol em um Mundial de Clubes, superando o próprio Cerezo. Aos 38 anos, 4 meses e 30 dias, o uruguaio deu assistência para Allende no empate contra o Palmeiras. Um dia antes, Amrabat, do Wydad Casablanca, havia quebrado o recorde por poucas horas ao servir Lorch.

Além deles, Cano, do Fluminense, e Otamendi, do Benfica, também figuram no ranking dos “garçons” mais experientes. Cano serviu Freytes no jogo contra o Ulsan, enquanto o zagueiro argentino assistiu Renato Sanches na goleada sobre o Auckland City.

Cerezo superado após 11 mil dias

Antes da atual edição, o recorde de jogador mais velho a marcar e a dar assistência no Mundial pertencia ao brasileiro Toninho Cerezo, que brilhou em 1993 na vitória do São Paulo sobre o Milan por 3 a 2. O gol e a assistência do ex-volante foram referências por mais de 11.500 dias, até serem superados pelos novos veteranos.

No total, sete dos dez jogadores mais velhos a marcar em Mundiais de Clubes balançaram as redes nesta edição. A longevidade dos atletas e a evolução no cuidado físico dos jogadores explicam em parte esse fenômeno, que adiciona uma camada especial à história do torneio de clubes mais importante do mundo.

Messi e Suárez se aproximam de recorde de gols

Com os gols marcados nesta edição, Messi e Suárez somam seis gols cada em Copas do Mundo de Clubes e estão muito próximos de empatar com Cristiano Ronaldo e Pelé, os maiores artilheiros da história do torneio, com sete gols cada. A marca está ao alcance e poderá ser quebrada em breve, mais um capítulo épico para a geração mais vitoriosa da era moderna.

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