Mano diz que Timão deu “convite para levar o empate”,quer retorno

Técnico diz que, no pacote, últimos dois resultados foram muito ruins para o Timão

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Mano Menezes lamenta o empate diante do Atlético-PR, no Canindé | Marcos Ribolli

Mano Menezes demorou a aparecer na sala de imprensa do Canindé, após o empate do Corinthians por 1 a 1 contra o Atlético-PR, já no início da madrugada desta quinta-feira. Ao surgir, o técnico lamentou a igualdade, que impediu que o time chegasse ao pelotão de cima no Campeonato Brasileiro.

- Precisávamos atacar. Tivemos dificuldades no primeiro tempo, mas mesmo assim criamos três boas oportunidades de marcar. Em duas, o Weverton fez grandes defesas. No segundo tempo, entendi que precisava de uma proximidade maior com o Paolo. Penso que Renato e Jadson estavam com funções parecidas, um prejudicando o outro. O time melhorou, segurou a bola na frente, fez o gol, teve mais duas oportunidades, mas depois recuamos e não seguramos mais a bola. Fizemos isso em demasia, demos espaço e antes do empate quase sofremos o gol em jogada igual. Precisamos resolver isso. Não podemos dar tanto espaço para equipe nenhuma. Parece um convite para sofrer no final. O pacote que acaba sendo ruim. O resultado está inserido o jogo de domingo (derrota para o Figueirense). Se faz quatro pontos em seis, está entre os quatro primeiros, mas só fizemos um. É pouco e precisamos resolver isso - afirmou.

- Temos de jogar mais e dar uma resposta dentro do campo - completou.

Veja abaixo alguns dos principais tópicos da coletiva de Mano:

Equipe está abaixo do esperado?

- Deveria refletir mais o que treinamos. Acho que estamos jogando pouco, e temos que jogar mais. A maneira como a equipe vem sendo colocada em campo, com variações, a busca pela melhor formação para que isso se altere vem acontecendo há algum tempo, e precisamos dar uma melhor resposta no campo, sem dúvida nenhuma.

Cobranças da torcida

Penso que a cobrança é justa. Pode até não ser da maneira adequada, no momento adequado, mas não dá para exigir isso no calor da emoção. É justa pelo que estamos produzindo, precisamos produzir mais. É justa com o treinador, que tem de responder. Quando sofremos o gol, senti uma equipe muito abatida. Naquele momento, o torcedor deveria segurar um pouco. Mas temos de dar uma resposta melhor.

Mudanças frequentes no time

- Nós temos problemas crônicos, que precisamos ter paciência para resolver. Sem dúvida, isso passa pelo meio-campo. A bola chega pouco na frente, não tem ataque que sobreviva com a bola chegando pouco. Temos de resolver isso.

Tempo de treinos após o Paulista

- Quando citam que o Corinthians treinou, quero lembrar que outros também treinaram. O Paulista terminou cedo para nós, mas terminou cedo para todos. Poucas equipes estão jogando um bom futebol, essa é a tônica do Brasileiro. Basta ver a paridade na tabela, nossa diferença para o líder é de quatro pontos. Claro que precisamos enxergar nossos pontos. Nossa bola está demorando e precisa chegar mais rápida no ataque, precisa sair de trás com qualidade. Precisamos solucionar esse problema.

Inversão de mando contra o Botafogo

- Para nós, nesse momento, tem sido melhor jogar fora de casa. Estamos tendo dificuldade para propor o jogo, e fora de casa você tem menos esse problema. O adversário da casa toma a iniciativa. Nesse momento, não me incomoda jogar fora de casa. Temos de ter personalidade para jogar dentro de casa também.

Críticas gerais da torcida

- Quem trabalha no Corinthians sabe como é o Corinthians. Quem aceita assinar contrato sabe que vai passar por isso. Não acho que a cobrança tenha sido desproporcional, foi dentro da expectativa. A cobrança está dentro do contexto normal.



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