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Nova gestão do Timão encontra caixa zerado e tem dívida milionária a pagar

Presidente interino Osmar Stabile revela desafios financeiros imediatos, incluindo atrasos no Profut e rescisões pendentes

CT Joaquim Grava | Foto: Reprodução/Corinthians TV
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Logo nos primeiros dias no comando do Corinthians, a gestão interina de Osmar Stabile deparou-se com uma realidade alarmante: o clube está sem caixa e com dívidas urgentes que ultrapassam R$ 30 milhões. Entre os compromissos mais críticos estão parcelas do Profut, a rescisão do ex-técnico Ramón Díaz e pendências com outros clubes por transferências de jogadores.

"Terra arrasada é porque temos que pagar alguma coisa e não tem dinheiro. Onde está o dinheiro? Não tem", afirmou Stabile, em tom de preocupação.

O Que Precisa Ser Pago Imediatamente?

  1. Profut (R$ 5 milhões em atraso)

    • O clube está prestes a completar três meses de inadimplência no programa, o que pode levar a bloqueios de receitas e até impedir a participação em competições.

  2. Rescisão de Ramón Díaz e comissão

    • Valor não divulgado, mas considerado "prioridade" pela diretoria.

  3. Folha salarial (R$ 22,5 milhões/mês)

    • Manter o pagamento em dia é crucial para evitar desgaste com o elenco.

  4. Dívidas com clubes por transferências

    • Pendências relacionadas a negociações anteriores ainda assombram o caixa.

O Legado de Augusto Melo

O ex-presidente Augusto Melo, afastado temporariamente pelo Conselho Deliberativo, deixou apenas R$ 5 milhões em caixavalor insuficiente para cobrir as obrigações imediatas. Enquanto aguarda uma assembleia para definir seu futuro, a nova gestão tenta contornar a crise.

Rozallah Santoro, ex-diretor financeiro e agora opositor de Melo, foi convidado a auxiliar na transição, mas não pode assumir cargo formal devido a restrições estatutárias.

Próximos Passos

A diretoria trabalha para:

  • Captar recursos emergenciais (patrocínios, adiantamentos de receitas).
  • Negociar prazos com credores.
  • Evitar bloqueios que afetem o dia a dia do clube.

Enquanto isso, a torcida aguarda ansiosa por soluções que evitem um colapso financeiro ainda maior. Se os pagamentos não forem regularizados, o Corinthians pode enfrentar sérias consequências, incluindo impedimentos em competições e perda de receitas essenciais. O momento exige ação rápida e transparente da nova gestão.

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