Palmeiras vence o Corinthians e acaba com tabu

Palmeiras vence, mas Corinthians lidera e leva 1º turno

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Luan marcou o primeiro do Palmeiras, que encerrou jejum contra o Corinthians | gazeta press
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De virada, com direito a grandes participações de Luan e do estreante Fernandão, o Palmeiras teve tarde feliz em Presidente Prudente, neste domingo. Contra o Corinthians, superou um gol de Emerson para vencer por 2 a 1 e encerrar um incômodo jejum de seis jogos contra o rival, que apesar de uma flagrante queda de desempenho e novo resultado ruim, ainda se vê em primeiro lugar do Campeonato Brasileiro.

Graças ao empate entre Flamengo e Vasco, o Corinthians é o campeão do primeiro turno com 37 pontos, mas já soma nove partidas com apenas duas vitórias. Fortalecido pelo clássico, o Palmeiras não sobe nenhum degrau na classificação e continua em sexto, agora com 32 pontos.

Duas quase polêmicas antes do clássico

O clássico tinha mando dos palmeirenses, que optaram por Presidente Prudente depois de cair contra o Corinthians por duas vezes, pelo Campeonato Paulista, ambas no Pacaembu. Sendo assim, com uma divisão de 60% para os mandantes e 40% para os visitantes, o dérbi retornou a Prudente pela primeira vez desde novembro de 2009.

Outro motivo de discussão foi a respeito da arbitragem, tema de reclamações do Palmeiras na semifinal do Campeonato Paulista que teve o comando de Paulo César de Oliveira. Seu irmão, Luiz Flávio de Oliveira, acabou vencendo o sorteio para o confronto e as duas equipes alegaram satisfação com o nome.

Primeiro tempo: tudo igual entre palmeirenses e corintianos

No quesito problemas, o Corinthians saiu em desvantagem e três de seus quatro laterais não foram escalados: Alessandro, Weldinho e Fábio Santos, além do meia Alex, com problemas físicos, foram os desfalques de Tite para o clássico. Ramon retornou de lesão à lateral esquerda, com Wallace fazendo o lado direito. Emerson recebeu oportunidade entre os titulares compondo a linha de armadores com Danilo e Jorge Henrique.

Felipão perdeu dois titulares em relação à equipe que, na quinta-feira, deixou a Copa Sul-Americana com vitória sobre o Vasco. Cicinho, suspenso, e Maikon Leite, lesionado, não viajaram para Prudente. Márcio Araújo apareceu na lateral e Patrik foi acionado para o meio e atuou aberto à direita junto de Valdivia, centralizado, e Luan, o ponta esquerda. Os dois treinadores fizeram uso do sistema 4-2-3-1, habitual de seus times.

Sob um sol acima dos 30 graus em Prudente, a partida começou em ritmo veloz e com as duas equipes em busca do ataque. Após uma pressão do Corinthians na frente, foi o Palmeiras que criou as duas melhores situações nos minutos iniciais. Kleber, aos 9min, escorou cruzamento de Patrik com a cabeça e a bola saiu raspando a trave. Depois, Kleber reapareceu entre os zagueiros e exigiu trabalho de Julio.

O Palmeiras esboçava um controle da partida, mas o Corinthians chegou de forma contundente e abriu o placar. Ramon iniciou ótima jogada pela esquerda e finalizou bem, mas Marcos espalmou. A bola sobrou para Emerson que, da direita, cruzou de forma venenosa. Henrique e Marcos deixaram passar e o chute morreu no fundo das redes palmeirenses.

Até pelo calor e o desgaste das equipes, a partida diminuiu de ritmo, apesar de uma parada técnica para que os jogadores bebessem água. A melhor chance só foi pintar aos 32min, quando Liedson recebeu na área do Palmeiras e tentou chute por cima de Marcos. Insatisfeito pela produção do time, Felipão definiu a estreia do centroavante Fernandão, ex-Guarani, e sacou Patrik do time.

O efeito da troca foi quase imediato: em escanteio, Júlio César trombou com Fernandão e Henrique. Atento, Luan foi no rebote e encheu o pé de esquerda, firme e inapelável, definindo o empate do Palmeiras aos 34min. Melhor posicionado em campo, o Palmeiras não conseguiu mais criar grandes chances, mas assustou em mais duas boas chegadas de Luan pela esquerda.

Segundo tempo: a virada do Palmeiras se concretiza

O bom futebol da reta final da etapa inicial se repetiu para o Palmeiras depois do intervalo. Com Kleber rondando a área, o time ganhou criatividade e Fernandão, enfiado entre os zagueiros, estreou com personalidade. Lançado por Marcos Assunção, recebeu com liberdade, parou a bola no peito e deslocou Júlio César com estilo.

Tite tentou deixar o Corinthians mais ofensivo e definiu a entrada de Willian no lugar de Danilo. A troca reduziu o poder de criação da equipe corintiana, que só chegou a ameaçar de verdade aos 24min. Em troca de passes, Liedson rolou para Emerson que, na grande área, concluiu fraco nas mãos de Marcos.

O Corinthians ainda tentou aumentar sua produção ofensiva com as entradas de Morais, aos 23min, e Edenílson para a lateral direita, aos 35min. Mesmo assim, o time criou pouco diante de um aguerrido sistema defensivo do rival. O Palmeiras, esperto nos contra-ataques, ameaçou e muito com Luan, pela esquerda, e com Valdivia, que apareceu livre entre os zagueiros e cabeceou nas mãos de Júlio César.

No abafa, nos minutos finais, o Corinthians tentou um gol que não se anunciava muito possível pelo cenário do jogo. Liedson, aos 43min, experimentou de fora da área, Marcos bobeou, mas conseguiu impedir. Assim, o Palmeiras teve um presente atrasado por seus 97 anos: vitória no dérbi contra o maior rival e fim de dois tabus. Seis jogos sem bater os corintianos e, neste Brasileiro, cinco partidas sem vencer.



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