As medalhas das Olimpíadas de Paris 2024, que já geravam discussões antes mesmo do início do evento, voltaram ao centro das atenções após a La Monnaie, a Casa da Moeda da França, anunciar a substituição de 220 medalhas devido a sinais de deterioração. As trocas representam 4% do total produzido, e a instituição informou que mais substituições ainda serão realizadas.
Reclamações de atletas
O problema ganhou visibilidade após atletas compartilharem imagens das medalhas em suas redes sociais. Os nadadores franceses Clément Secchi e Yohann Ndoye Brouard, medalhistas de bronze no revezamento 4 x 100m medley, postaram fotos mostrando as premiações descascadas e sem brilho. Clément brincou, dizendo que a medalha tinha "pele de crocodilo", enquanto Yohann comparou o estado do objeto a uma premiação das Olimpíadas de 1924.
A La Monnaie garantiu que as novas medalhas são idênticas às entregues durante os Jogos e que está trabalhando para resolver o problema. As medalhas de bronze, que têm 8,5 cm de diâmetro e pesam 455 gramas, são feitas de cobre, estanho e zinco. A instituição ressaltou que está atendendo a todos os pedidos de substituição e que os atletas receberão premiações em perfeito estado.
Compromisso do Comitê
O Comitê Organizador de Paris 2024 já havia se comprometido a tomar as providências necessárias assim que o evento terminou. A troca das medalhas defeituosas reforça a preocupação com a qualidade dos itens distribuídos aos atletas, que representam não apenas uma conquista esportiva, mas também um símbolo de excelência e dedicação.
Enquanto a La Monnaie investiga as causas dos defeitos, os atletas aguardam a entrega das novas medalhas, esperando que, desta vez, elas resistam ao teste do tempo e mantenham o brilho de suas conquistas.