'Pelé Beijoqueiro' vira febre em muros de diferentes países; veja

O ‘Pelé Beijoqueiro’ é uma obra do artista Luis Bueno e foi baseada em fotografia do Rei do Futebol abraçando e beijando o boxeador Muhammad Ali.

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

 Ele já foi visto "agarrado" com David Bowie, Ringo Starr, Bob Marley, Mona Lisa, Amy Winehouse C3PO do filme Star Wars, o pintor Salvador Dalí e outros mais: O Pelé Beijoqueiro. Idealizada pelo artista paulistano Luis Bueno, de 38 anos, a obra é baseada em uma fotografia de 1977 em que dois ícones do esporte mundial, Pelé, o Rei do Futebol, e Muhammad Ali, conhecido como o maior lutador de boxe da história, se encontram em um abraço e um beijo.

Bueno conta que começou a fazer arte na rua quando estava fazendo mestrado em artes visuais. O artista também é professor do Istituto Europeo di Design, em São Paulo (IED-SP), e designer gráfico. “Fiz alguns trabalhos em graffiti e passei a trabalhar com a técnica de lambe-lambe. Fiz a série do Pelé em 2010 e foi um dos meus primeiros trabalhos nesta linguagem", explica.

Veja:

Pelé e Salvador Dalí, feita em Santos, SP, em uma parceria com o Museu Pelé, no bairro do Valongo — Foto: Luis Bueno/Arquivo pessoal

Segundo ele, a obra é composta, primeiramente, digitalmente, depois impressa em vários módulos e, posteriormente, colada, geralmente em uma superfície vertical. Algumas versões são pintadas a mão ou sobre a impressão. Além disso, o tempo varia conforme o ineditismo e o tamanho.

"A colagem pode levar de alguns minutos, para peças pequenas, e várias horas, quando se trata de peças com vários metros de altura. Quando se trata de uma obra inédita, posso levar dias para produzir. Uma vez pronta, vira uma matriz que posso reproduzir em outras escalas. A pintura também varia de acordo com o tamanho".

O artista também conta que, quando começou, foi de maneira despretensiosa, em 2010 (Pelé com Mona Lisa), mas sabia que havia criado uma imagem forte e que o interesse das pessoas veio da interação entre os ícones.

Pelé e Freddie Mercury, também na Rua Augusta, em São Paulo — Foto: Luis Bueno/Arquivo pessoal


"Isto se deve, em parte, à força dos ícones em si, mas também ao encontro, a justaposição e interação de personagens fortes numa mesma imagem. Acredito que o interesse vem dessas duas coisas: a atração que esses ícones naturalmente exercem que é multiplicada quando eles estão unidos num mesmo contexto estético", diz.

A maioria dos "Pelés Beijoqueiros" está em São Paulo, cidade em que o artista vive, mas também existem em Santos, quando foi convidado, em 2015, para pintar na parede do Museu Pelé, na Rua Largo Marquês de Monte Alegre, no bairro do Valongo, e em cidades como Rio de Janeiro, Belém e no exterior, como Santiago, Paris e Londres. Entretanto, Bueno diz que, por ser uma obra lambe-lambe, é possível que outras pessoas façam.

"Meu trabalho já chegou em outras cidades do Brasil, da Europa, e também em Buenos Aires e Córdoba. Agora mesmo estou fechando um pacote de lambes que vai para Manaus", finaliza.

Pelé e Muhammad Ali nas proximidades do estádio do Pacaembu, em São Paulo — Foto: Luis Bueno/Arquivo pessoal




Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES