Quatro anos e meio após os anúncios, obras para Jogos não têm a definição

Além de atrasos, greves ameaçam conclusão de projetos olímpicos

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Pode nem parecer, mas já se passaram mais de quatro anos e meio desde que uma multidão reunida na Praia de Copacabana comemorou o anúncio de que o Rio seria a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. O tempo passou e muitos pontos de interrogação persistem. Palco de nove modalidades, o Parque Olímpico de Deodoro parece ser uma das maiores incógnitas. A prefeitura assumiu o projeto que vinha sendo tocado pelo estado no meio do ano passado e apenas no último dia 3 de abril foi homologada uma licitação para obras viárias no entorno, no valor de R$ 49 milhões.

As arenas em si ainda não foram licitadas, e o início das obras está previsto para o segundo semestre. Para piorar a situação que já não é fácil, o trabalho nos canteiros do Parque Olímpico da Barra e do Engenhão está afetado desde o início da semana por uma greve de operários, que foi mantida ontem pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada.

Nos arredores do Parque Olímpico da Barra, houve tumultos no início da semana, com fechamento de vias no entorno por trabalhadores em greve. Ali, ficarão o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo Olímpico, entre outras instalações importantes, como o Centro Internacional de Transmissão (IBC). Mesmo nas previsões da prefeitura, há equipamentos que só deverão ficar prontos às vésperas do evento, como o Centro Aquático e a Arena de Handebol, que só estarão concluídos no primeiro trimestre de 2016.

O Engenhão, que abrigará as provas de atletismo, completou, no dia 26 de março, um ano fechado para uma obra de reforma, ainda sem data certa para ser concluída. Também há greve de operários. A ampliação temporária para os Jogos ? aumento da capacidade de 45 mil para 60 mil lugares ? será realizada no primeiro semestre de 2016. Ainda há questões mais complexas que não avançaram o esperado, como a despoluição da Baía de Guanabara, um fantasma para as provas de vela. Em visita ontem à Baía, o secretário estadual do Ambiente, Carlos Portinho, descartou a hipótese de a poluição oferecer risco para a saúde dos atletas, mas admitiu que o lixo flutuante é um problema a ser combatido.



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